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Avaliação de Atrasos no Desenvolvimento
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Avaliação de Atrasos no Desenvolvimento

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11/01/2017
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Assistir uma criança crescer e desenvolver novas habilidades é um dos aspectos mais emocionantes que um pai ou uma pessoa pode ter. Todos os pais seguem o desenvolvimento de seu filho e a maioria das crianças encontra seus marcos de desenvolvimento nos tempos adequados. No entanto, os pais ficam preocupados quando uma criança não faz algo que pela idade que ele “deveria” estar fazendo. É ainda pior quando um amigo, vizinho ou parente está lhe diz todas as coisas incríveis que seu filho está fazendo que o seu não faz ainda.

Em todas as visitas de puericultura, o pediatra deve incluir perguntas específicas sobre o desenvolvimento e comportamento da criança. No mínimo, em determinados intervalos (9, 18, 30 e 48 meses), deve ser administrado um teste de desenvolvimento formal, utilizando uma ferramenta de rastreio do desenvolvimento preenchida ou diretamente administrada pelos pais. No Brasil existem as carteiras de saúde que devem ser preenchidas por médicos, professores ou assistentes sociais. Gráficos ou planilhas de desenvolvimento neuropsicomotor formal também devem ser concluídas sempre que houver uma preocupação com o desenvolvimento, quer seja um pai ou as preocupações de um pediatra. Essas planilhas devem abordar todas as áreas de desenvolvimento- linguagem / comunicação, resolução de problemas, sociais-emocionais e finas e brutas habilidades motoras. Um rastreio autismo deve ser concluída em todas as crianças aos 18 e 24 meses, segundo a recomendação da Academia Americana de pediatria.

Ferramentas comuns de triagem usadas para ajudar a identificar crianças em risco de atraso no desenvolvimento e / ou autismo:

1- Questionário sobre idades e etapas
2- Avaliação do estado de desenvolvimento pelos pais
3- Lista de verificação modificada para o autismo em crianças

Enquanto essas avaliações periódicas são normais, você pode ter certeza que seu filho está se desenvolvendo adequadamente e deve estar bem, por isso a recomendação de acompanhamento pediátrico de rotina. A ida aos prontos atendimentos só deveria ocorrer em procedimentos emergenciais ou esporádicos.

Quando os problemas são identificados, o primeiro passo é uma referência para intervenção precoce, com um profissional especializado, que pode ser uma fonoterapeuta, um psicólogo, um psicopedagogo, etc.

Como um pai ou adulto, você está ensinando seu filho constantemente, ou ao menos está tentando. Seu filho está observando cada movimento e imitando-o em palavras, gestos e ações. Todo o tempo, ele está ensinando você, ajudando você a se tornar um pai mais responsivo e eventualmente trazendo-lhe fatos, música, aventuras e filosofias que você nunca teria encontrado sem ele.

Acompanhe os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor e fique atento às habilidades que seu filho está conseguindo em comparação a crianças da mesma idade. Seja um exemplo e procure estimular seu filho contando histórias, lendo livros, brincando junto, mesmo que seja num tablet. A convivência é essencial entre pais e filhos.

Saiba mais:

1- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/o-desenvolvimento-fisico-e-motor-do-bebe/
2- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/quando-nao-se-preocupar-com-autismo/
3- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/os-primeiros-sinais-de-transtornos-do-espectro-do-autismo-2/
4- https://institutopensi.org.br/?s=marcos+do+desenvolvimento

Fonte Seção sobre Pediatria Desenvolvimento e Comportamental (SODBP) (Copyright © 2015 Academia Americana de Pediatria)

A informação contida neste Web site não deve ser usada como um substituto para o cuidado médico e

o conselho de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Instituto Pensi

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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