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Defeitos congênitos colocam crianças em maior risco de maus-tratos
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Defeitos congênitos colocam crianças em maior risco de maus-tratos

Defeitos congênitos colocam crianças em maior risco de maus-tratos

23/03/2016
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Maus tratos contra crianças parece ser muito mais comum do que as pessoas costumam supor. Vemos isto no atendimento do Hospital Infantil Sabará e este é um assunto discutido em todos os fóruns sobre violência.

Um estudo publicado na Pediatrics online de novembro de 2015, chega a conclusão de que crianças com problemas genéticos e de nascença constituem um grupo de maior vulnerabilidade entre outros.

Um novo estudo, no entanto, descobriu que as taxas de maus-tratos diferem consideravelmente entre os lactentes e crianças com três defeitos congênitos específicos:

  1. Síndrome de Down
  2. Fenda labial com ou sem fenda palatina
  3. Espinha bífida

O estudo com cerca de 3 milhões de crianças nascidas no Texas entre 2002 e 2009 constatou que, entre aqueles com síndrome de Down e com menos de 2 anos, a taxa de maus-tratos não foi significativamente maior do que entre as crianças não afetadas. Em contraste, as crianças com espinha bífida tiveram uma taxa 58% maior de maus-tratos, enquanto entre aqueles com lábio leporino – com ou sem fenda palatina – a taxa foi de 40%.

O que difere estas doenças são as alterações físicas aparentes. Enquanto a criança com Down pode passar despercebida, isto é impossível com crianças com espinha bífida ou lábio leporino.

Os autores do estudo disseram que são necessários programas de apoio extra para os pais de crianças nascidas com deficiência, em especial as condições clinicamente complexas que requerem tratamento intensivo e cuidados durante a infância.

No Brasil ainda temos um longo percurso a fazer contra o preconceito e melhorar a nossa assistência social, além de formar grupos e associações de pais que costumam funcionar muito bem na troca de experiências e apoio entre as pessoas que vivem o mesmo problema.

Fonte: Pediatrics, December 2015, VOLUME 136 / ISSUE 6

Critical Elements for the Pediatric Perioperative Anesthesia Environment

Section on Anesthesiology and Pain Medicine

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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