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Dificuldades no tratamento do TDAH
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Dificuldades no tratamento do TDAH

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06/07/2017
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A incidência de TDAH parece ser universal. Embora mais frequente em meninos, não é frequentemente associada a uma raça, povo ou cor ou grupo social. Mas um estudo publicado na revista Pediatrics de junho de 2017 encontrou diferenças raciais significativas na frequência com que os jovens diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) continuam recebendo tratamento para a condição.

Para o estudo, “Diferenças raciais e étnicas na qualidade do tratamento do TDAH entre os jovens matriculados em Medicaid”, os pesquisadores examinaram os dados de reivindicações da medicina pública americana (Medicaid) em nove Estados dos EUA e encontraram taxas muito maiores de interrupção da medicação e desligamento do tratamento entre os jovens de minorias em comparação com crianças brancas entre todos os que receberam prescrições medicamentosa para TDAH.

Em comparação com os brancos, as crianças negras e hispânicas eram 22,4% e 16,7% mais propensas a interromper a medicação. Entre aqueles que descontinuaram a medicação, o estudo também examinou com que frequência os jovens receberam serviços de psicoterapia ou se desvincularam do tratamento inteiramente. As crianças negras e hispânicas tiveram 13,1% e 9,4% mais frequência ​​que os brancos para se desvincular do tratamento, respectivamente.

Os autores do estudo, que receberam financiamento do Instituto Nacional de Saúde Mental, disseram que suas descobertas são especialmente preocupantes porque mais de sete décimos dos jovens que interrompem a medicação não recebem nenhum tipo de serviços de psicoterapia para TDAH. Portanto, as taxas mais elevadas de interrupção da medicação entre pacientes minoritários também se traduzem em taxas mais altas de tratamento de parada.

No Brasil, o tratamento de TDAH é muito difícil em camadas mais pobres da população. Nas mais favorecidas, o custo do tratamento faz com que muitas vezes os pais optem por dar somente a medicação deixando de lado as terapias comportamentais ou outras terapias psicológicas.

Saiba mais:

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics – June 2017, VOLUME 139 / ISSUE 6

Racial and Ethnic Differences in ADHD Treatment Quality Among Medicaid-Enrolled Youth

Janet R. Cummings, Xu Ji, Lindsay Allen, Cathy Lally, Benjamin G. Druss

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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