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Frente a frente com os rótulos nutricionais
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Frente a frente com os rótulos nutricionais

Frente a frente com os rótulos nutricionais

17/10/2016
  2004   
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O rótulo frontal de uma embalagem é uma área privilegiada no mundo da nutrição, por isso só faz sentido que os fabricantes utilizem este espaço altamente visível para colocar informações nutricionais importantes. Infelizmente, as alegações (menos açúcar, teor baixo teor de sódio, etc.) não estão reguladas e podem ser enganosas, confusas ou não ter importância alguma.

 

Não se deixe enganar por algumas informações bem colocadas e cuidadosamente formuladas. Comprometa-se a ler e compreender os componentes de um rótulo nutricional.

 

O que está no rótulo

 

Fatos nutricionais dos rótulos podem ser confusos e intimidantes no início, mas uma vez que você sabe o que procurar, será mais fácil entender um produto e saber se ele atende as necessidades nutricionais de sua família. Todos os rótulos devem conter as mesmas informações básicas:

 

  • Porção (quantidade unitária ou em peso)
  • Contagem de calorias do pacote
  • Contagem de calorias por porção
  • Nutrientes (necessidade diária)
  • Nutrientes contidos na porção
  • Nota de rodapé que revele o quanto ou quão pouco de gordura, colesterol, sódio, carboidratos e fibras uma pessoa deve comer com base em uma dieta de 2 mil calorias por dia, o que é muito para uma criança.

 

O Instituto Nacional de Saúde Americano (NIH) recomenda estas dicas ao usar o rótulo de nutrição:

1- Certifique-se de que você está recebendo a quantidade suficiente de potássio, fibras, vitaminas A e C, cálcio e ferro.

2- Use o valor diário (VD) em porcentagem (% VD) para ajudar a determinar se você está recebendo um pouco ou muito de qualquer componente particular; 5% ou menos é relativamente baixo, 20% ou mais é alta.

3- Verifique porções e calorias. Certifique-se de olhar para os dois, o tamanho da dose e quantas porções contém o pacote. Lembre-se que o rótulo descreve claramente os nutrientes que você vai comer a partir de uma única porção. Se você dobrar as porções que você come, lembre-se de dobrar as calorias, nutrientes e do valor diário por cento.

4- Faça as contas das calorias. Olhe para as calorias no rótulo e note de onde as calorias são provenientes. Por exemplo, são principalmente calorias a partir de gordura, ou proteína e / ou hidratos de carbono? Compará-los com os outros nutrientes, como vitaminas e minerais, para decidir se a comida vale a pena.

5- Procurar alimentos e bebidas de baixo teor em açúcares adicionados. Leia a lista de ingredientes e certifique-se que os açúcares adicionados não são um dos primeiros ingredientes. Esteja ciente de que o açúcar pode, muitas vezes, ser encontrado escondido em rótulos nutricionais listados como sacarose, glicose, xarope de milho, xarope de milho, xarope de bordo, e frutose.

6- Conheça os tipos de gorduras. Procure alimentos de baixo teor em gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol para ajudar a reduzir o risco de doença cardíaca. A maioria das gorduras que você come deve ser do tipo poli-insaturado e monoinsaturado. Mantenha a ingestão de gordura total entre 20% a 35% de calorias.

 

A pesquisa mostra que comer menos de 2.300 miligramas de sódio (cerca de 1 colher de chá de sal) por dia podem reduzir o risco de pressão alta. Ao contrário do que se poderia pensar, a maioria de sódio vem sob a forma de alimentos processados, não a partir do saleiro. Além disso, procure alimentos ricos em potássio (tomates, bananas, suco de batata e laranja, por exemplo), pois o potássio pode ajudar a combater alguns dos efeitos do sódio sobre a pressão arterial.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Food Fights, 2nd Edition (Copyright © 2012 American Academy of Pediatrics)
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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