PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Influência da Pobreza na Prevalência da Asma, TDAH e TEA
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Influência da Pobreza na Prevalência da Asma, TDAH e TEA

Influência da Pobreza na Prevalência da Asma, TDAH e TEA

22/03/2017
  2905   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Gostamos sempre de enfatizar que a Sabará e o Instituto PENSI pertencem a uma Fundação sem fins lucrativos que tem como sua Missão ajudar a Saúde Infantil no Brasil através da assistência, pesquisa e divulgação de conhecimento. É para este fim que são utilizados os recursos produzidos com nossa atuação. Cada vez mais procuramos projetos que possam melhorar a situação das crianças mais humildes.

Um estudo de Pediatria examina o impacto que o status de pobreza teve na prevalência de três condições médicas crônicas comuns relatadas pelos pais:

1- Asma

2- Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

3- Transtorno do espectro autista (TEA)

O estudo “Pobreza e Tendências em Três Transtornos Crônicos Comuns”, publicado na edição de março de 2017 da revista Pediatrics, analisou os dados obtidos pela Pesquisa Nacional de Saúde da Criança nos anos de 2003 a 2012 nos EUA.

Dentro do período de tempo do estudo, a prevalência de asma aumentou 18%. A prevalência do TDAH aumentou 44%, e o aumento do TEA foi de quase 400%.

Os pesquisadores descobriram que, para as crianças com asma, o aumento foi mais proeminente entre os pobres, em quase 26%. O percentual de mudança no estatus de pobreza para o TDAH foi semelhante, enquanto o aumento no TEA não foi associado ao estatus de pobreza.

Os autores encontraram que as crianças com asma e TDAH de famílias empobrecidas eram mais propensos a ter duas ou mais condições médicas crônicas adicionais.

No Brasil não temos trabalhos neste sentido, pelo menos que eu conheça, mas é provável que encontremos dados semelhantes.

Os autores concluem que são necessárias mais pesquisas para examinar o impacto variável da pobreza sobre as crianças com e sem condições de saúde crônicas.

Saiba mais sobre isso:

https://institutopensi.org.br/cep_fjles/historico/

http://autismoerealidade.org/

https://institutopensi.org.br/respons_social/projetos-sociais/

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/mais-um-pouco-sobre-asma/

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics February 2017

Poverty and Trends in Three Common Chronic Disorders

Christian D. Pulcini, Bonnie T. Zima, Kelly J. Kelleher, Amy J. Houtrow

Article Figures & Data Supplemental Info & Metrics Comments

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.