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Desde a introdução da vacina contra o rotavírus em 2006, a cobertura total permanece inferior para outras vacinas, e esta doença diarreica continua a ocorrer. Porque a série de vacina contra o rotavírus deve ser iniciada o mais tardar até os 2 meses com outras vacinas recomendadas rotineiramente.
Um estudo publicado na revista Pediatrics de fevereiro de 2015, encontrou a maiores taxas de doença rotavírus entre as crianças que receberam cuidados primários de pediatras com baixa cobertura de vacina contra o rotavírus. Isto sugere que a falha para vacinar crianças elegíveis pode contribuir para a transmissão da doença por rotavírus.
Outro grupo vulnerável parece ser os de prematuros com internações prolongadas em UTI neonatais. As recomendações atuais impedem a administração da vacina contra o rotavírus durante a internação em uma UTI neonatal, porque a vacina contra o rotavírus é uma vacina de virus vivo atenuado. Como resultado, por causa da estadia prolongada em UTI, muitos prematuros não têm idade elegíveis para receber a vacina contra o rotavírus na alta, deixando-os suscetíveis à doença.
Autores do estudo concluem que enquanto os esforços para avaliar a segurança da vacina contra o rotavírus estão em andamento, os resultados deste estudo devem ser usados para testar os riscos e benefícios da administração da vacina contra o rotavírus antes da alta de prematuros das UTIs.
Para todos os pais, nossa recomendação é de vacinar os seus filhos nas datas indicadas do calendário vacinal conforme a orientação do Ministério da Saúde ou da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Pediatrics fev 2015, “Variation in Rotavirus Vaccine Coverage by Provider Location and Subsequent Disease