PESQUISAR
Ser mãe.
Tarefinha delícia porém cheia de vírgulas.
Satisfação plena porém repletas de tempestades de cuspe.
Um ensinar e aprender infinito.
Ok.
Sabemos.
E estava eu outro dia conversando com Isaac sobre a vida.
Jogo bem a real.
Digo que ela não é fácil.
Que se a gente não ter paciência a gente sofre.
Que egoísmo é uma arma que usamos contra nós mesmos.
Que gentilezas são necessárias para quem escolhe viver em sociedade.
E que, principalmente, ouvir os pais é importantíssimo.
Tá.
Ele logo pergunta se estou dando bronca.
Digo que não.
Mas que as vezes a gente precisa ter umas conversas mais sérias.
Que eu preciso muito ensinar para ele algumas maneiras de se virar com o mundo.
De crescer num caminho legal.
Que vou contando como aprendi pra ele mesmo saber o que fazer.
Ãhã.
Ele logo muda o assunto para vídeo games, peças de montar e filmes de ação.
Ok, vamos juntos, passo a passo.
E ele logo questiona sobre a palavra mãe estar tão presente em tudo.
A língua-mãe. Explico.
A placa-mãe do computador. Explico.
Ele pergunta, pergunta, pergunta.
E eu, toda tonta, falo sobre a nave mãe.
A do jogo eletrônico querido.
– A nave mãe é aquela que protege as outras naves menores.
– Nããããão, mãe. Não, né?
– Não??? Então o que ela faz?
– A nave mãe é aquela que QUER controlar tudo.
(E me olhou com aquela cara de “e não controla bosta nenhuma”)
Ok.
Mudança de comportamento! ATIVAR!!!!!