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O suicídio entre jovens brasileiros
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O suicídio entre jovens brasileiros

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20/08/2013
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Pais e cuidadores precisam deixar os receios de lado para enxergar que nem tudo se trata de crise da adolescência

suicídio entre jovens brasileiros

Outro dia, vi o documentário brasileiro chamado “Elena”, da cineasta mineira Petra Costa. O filme conta a história da irmã dela, de mesmo nome, que se suicida aos 20 anos após uma crise de depressão.

Li uma reportagem que o aumento de suicídio entre os jovens brasileiros foi de 30% nos últimos 25 anos. Com curiosidade, fui atrás de mais números e fiquei muito impressionado com que encontrei. Em 2009, 196 jovens, entre 10 e 14 anos, e 566 jovens, entre 15 e 19 anos, cometeram suicídio no Brasil. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com estudantes de escolas públicas e privadas, entre 9 e 12 anos, mostrou que 15% dos alunos consideram seriamente o suicídio, 11% disseram ter criado um plano de ação e 7% tentaram tirar a própria vida nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

Estudos feitos por psiquiatras brasileiros e do exterior consideram que uma sociedade cada vez mais individualista e menos solidária faz com que os jovens se sintam sem uma rede de apoio. Existem tópicos que dizem que é necessário ser feliz e ter sucesso, ideias muito difundidas pelas redes sociais.

Outras causas deste aumento parecem estar relacionadas com o uso e abuso de drogas e álcool, e o aumento da depressão entre crianças e adolescentes, todos vistos como fatores de risco para o suicídio. Saiba quais pontos devem ser observados entre pais e professores quando se há suspeitas de casos como esse:

• Histórico de tentativas anteriores de suicídio;

• Depressão ou outros distúrbios mentais;

• Abuso de álcool e drogas;

• Perda ou algum fator recente de stress;

• Fácil acesso a métodos letais (como armas, venenos, etc.).

Pais e cuidadores devem se atentar e perder o preconceito de levar os filhos ao psicólogo ou ao psiquiatra quando houver menor sinal de depressão que, muitas vezes, vai se manifestar como agressividade e inconformismo, comumente confundidos com as crises da adolescência.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Veja Online

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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