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O tamanho do prato e a alimentação
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O tamanho do prato e a alimentação

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22/05/2013
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Estudo aponta que quanto maior o prato, maior quantidade de comida a criança ingere

alimentação infantil

Uma das técnicas usadas pelos nutricionistas para pessoas que estão com restrição calórica ou que são muito ansiosas para comer é a utilização de pratos e de talheres no formato sobremesa nas refeições. Isso faz com que elas se sintam satisfeitas ao ver o prato cheio, sem contar que impende a ingestão de mais alimento que o necessário e evita mais garfadas na hora de comer. Li um artigo analisando aspectos semelhantes na revista Pediatrics.

Os americanos usam louça com pratos maiores em comparação às décadas passadas. Estudos têm demonstrado que as crianças comem mais quando são servidas com maior quantidade de comida, mas, ao usar pratos e copos grandes, elas consumirão mais?

No estudo, O tamanho do prato e o apetite das crianças: Efeitos da Louça maior em self-services, os pesquisadores descobriram que os estudantes de primeiro grau consumiram quase 50% mais calorias quando se serviam ao utilizar louça maior, o que levou uma ingestão energética mais alta.

Os autores do estudo também observaram que as crianças servem-se mais de frutas, mas não de vegetais quando usam pratos maiores.

Mesmo que a maioria das crianças tenham se servido com porções maiores, com pratos de tamanho adulto, o IMC, a idade, o sexo ou o peso não desempenham um papel significativo nos resultados do estudo.

Os autores concluem que incentivar os pais a utilizar louça menor em casa pode ser uma estratégia eficaz no controle apropriado para a idade, o tamanho da porção e a ingestão durante as refeições.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Plate Size and Children’s Appetite: Effects of Larger Dishware on Self-Served Portions and Intake | Pediatrics

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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  • Isso é verdade; crianças são muitas vezes “chatas’ para comer, porém com jeitinho e paciência e sobretudo utilizando a criatividade podemos reverter esse processo evitando assim a anemia, principalmente a ferropriva que é causada pela carência de ferro no organismo.

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