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Apresentamos cinco dicas importantes para que pais negociem o tempo dos filhos diante dos meios de comunicação
Os jovens passam muito tempo conectados aos meios de comunicação (TV, filmes, música, computadores, internet, telefones celulares, revistas e videogames) e não fazem qualquer outra atividade, a não ser colocar o sono em dia.
Os meios de comunicação que as crianças usam são partes integrantes do desenvolvimento delas e do crescente sentimento de reconhecimento de si mesmo, do mundo, e de como eles interagem diante de tanta tecnologia.
Essas influências persuasivas são negativas para a saúde infantil, como o tabagismo e a obesidade, e geram comportamentos sexuais de risco, distúrbios alimentares com pobre imagem corporal, ansiedade e violência. Porém, há pontos positivos nos meios de comunicação, como fazer a criança ficar ciente dos conceitos de cidadania com participação social positiva, tolerância, prontidão escolar (com aquisição de conhecimento) e autoimagem positiva.
Os efeitos dos meios de comunicação sobre qualquer criança dependem, em grande parte, do conteúdo da mídia, da idade do seu filhos, do contexto em que ele faz uso deles e da quantidade de tempo do qual ficam expostos. O uso é ativo e crítico.
Eis aqui os cinco “C” para as famílias conseguirem negociar o tempo das crianças em contato com os meios de comunicação:
Controle do Tempo: o demasiado uso das mídias (mais de 1-2 horas diárias, dependendo da idade) pode ser prejudicial à saúde da criança e ao desenvolvimento dela;
Conteúdo: todos os meios são educativos. Alguns ensinam lições precisas e saudáveis, enquanto outros ensinam lições enganosas e prejudiciais;
Contexto é importante: onde, quando, como, por que e com quem os jovens usam a mídia. Saiba que elas podem ser fortemente influenciadas pelos meios de comunicação e podem receber conteúdo rico ou prejudicial;
Atitude Crítica: crianças ativas no aprendizado e que fazem a utilização crítica da mídia, garantem um desenvolvimento saudável;
Criar um modelo de mídia educativa: os ensinamentos que alimentamos na mente das crianças é tão importante quanto os itens que nos alimentamos. Ensine as crianças a desenvolverem uma “dieta saudável da mídia” e engaje-as no processo de reflexão sobre os meios de comunicação que usam, ao invés de fazer os pequenos “consumi-los” de forma passiva.
Por Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: traduzido e adaptado – CHTM- .tv/mentors/parents/