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Por que você não consegue brincar com seus filhos?
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Por que você não consegue brincar com seus filhos?

Por que você não consegue brincar com seus filhos?

17/06/2015
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Por que você não consegue brincar com seus filhos? Sem rodeios, incluir a brincadeira na rotina do seu dia a dia talvez seja como incluir o exercício físico, a alimentação mais saudável ou a leitura diária de um livro. Se não começarmos passo a passo nada acontece.

E da mesma forma que os outros exemplos de hábitos que deveríamos incorporar, há diversos motivos que nos fazem adiar a brincadeira com os filhos para o dia seguinte. Escrevendo para o Tempojunto e conversando com os leitores lá, identifiquei quatro fatores que são as barreiras mais comuns para adiarmos o brincar:

  1. Falta de informação sobre a importância e os benefícios do brincar para a criança (e para nós adultos também);
  2. Desconhecimento das brincadeiras, falta de jeito para brincar;
  3. Falta de tempo e agenda repleta de tarefas;
  4. Desânimo para brincar nos momentos de folga.

Você se identifica com alguma delas? O objetivo do post de hoje é dar dicas de como superar cada uma dessas barreiras.

“Mas por que brincar é tão importante?”

Que nós queremos o melhor para os nossos filhos não há dúvida. E na ânsia de oferecer o melhor possível, esquecemos do mais simples que é a brincadeira. Os especialistas que falaram ao Tempojunto são unânimes quando listam os fatores que tornam a brincadeira tão fundamental para o desenvolvimento do bebê, desde seu nascimento. A brincadeira é uma atividade que permite às crianças descobrir e experimentar o mundo. É por meio delas que são desenvolvidas as coordenações motoras, o senso de equilíbrio e espaço.

Desde o sorriso do adulto para o bebê até a interação nos jogos e no faz de conta, a criança entende o que é a resposta a um estímulo. E não só isso. A criatividade, resiliência, sociabilidade, negociação e enfrentamento de frustrações são todas características desenvolvidas pela brincadeira.

Eu poderia descrever muito mais benefícios da brincadeira para as crianças. Você pode ler as entrevistas com os especialistas no blog, buscando por “importância do brincar”. Mas o que eu gostaria de acrescentar é que a brincadeira é uma chave de ouro para entendermos as crianças. E mais importante ainda: pela brincadeira criamos vínculos afetivos fundamentais para o equilíbrio tanto deles, quanto nossos.

“Não conheço brincadeiras”

Talvez porque tenhamos brincado menos do que deveríamos, ou porque já faz tempo, é possível que nos falte repertório para brincar. Mas será que se puxarmos da memória, não vamos lembrar de um jogo, um pega-pega, um faz de conta? E mesmo assim, atualmente há muito material disponível com sugestão de brincadeiras, como o Tempojunto, ou o que postamos aqui.

É uma questão de dar o primeiro passo, buscar este material e planejar a próxima brincadeira!

“Não tenho tempo para brincar”

Tem um amigo meu que diz assim: “se você quer que algo seja feito, peça para alguém que tenha a agenda cheia”. Parece incrível, mas ele está certo. Quando sabemos lidar com o tempo, mesmo em uma agenda cheia é possível reorganizar as prioridades. Com a brincadeira é assim também. A partir do momento que você entende a importância para seu filho, é possível fazê-la parte do seu dia a dia. Como?

Aproveitando as brechas na agenda, seja no caminho entre a casa e a escola, a espera do pediatra, a fila do mercado, aquele espaço entre o jantar e a hora de escovar os dentes (muitas vezes preenchidos pela televisão), os dez minutinhos antes de dormir, ou aquele dia preguiçoso de chuva. Ao fazer isso, a brincadeira deixa de ser uma “obrigação de final de dia” parao adulto, mas fica diluída e vários momentos do cotidiano da família.

 “Não tenho ânimo para brincar”

É afirmação de um dos mais importantes especialistas em desenvolvimento humano do brasil, o professor Dr. Lino de Macedo em entrevista ao Tempojunto: “o brincar é também uma pausa para o adulto relaxar do estresse, das ansiedades e dos problemas.” Ou seja, brincar faz bem também para nós.

Claro que o cansaço, o desânimo e até a falta de jeito para a brincadeira podem formar uma barreira entre adultos e crianças. Mas se deixarmos, esta mesma barreira nos impede de ligar para um amigo, começar um exercício, ler um livro e tantas outras coisas.

Então, desânimo se combate com ação, motivação. Quer mais motivação que seu filho genuinamente feliz? E vocês numa relação mais afetiva?

Patrícia Marinho

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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