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Quando a religião e a curiosidade se unem…
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Quando a religião e a curiosidade se unem…

Quando a religião e a curiosidade se unem…

17/07/2015
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quando a religião

Nesse mundo existem várias combinações explosivas.

Umas, como sabemos e esperamos, são catastróficas.

Outras, são explosivamente boas.

Ponto.

Religião sempre foi um assunto muito aberto aqui em casa.

Mesmo porque, aqui não temos preconceito, somos super abertos, curiosos e sedentos por informações (de todo tipo, confesso, mas sobre religião é bom de ouvir).

Ponto.

E vírgula.

Além de sermos católicos não praticantes.

(Eu pratico, mas do meu jeito. Alguns entendem, outros não)

Temos um respeito enorme pelo espiritismo.

Vírgula.

Então, Isaac cresce nesse cenário.

Ouve a mãe falar “Meu Deus!!!” várias vezes ao dia e fazemos nossa oração de agradecimento antes de dormir.

O pequeno já me pediu para conversar com os anjos e já filosofou sobre onde está a bisa que faleceu.

Ponto.

Mas o melhor disso é que, além de ter fé, ele aprendeu a conviver com as várias perguntas que uma religião carrega, seja ela qual for.

Vírgula.

Questiona sobre o tamanho do Papai do Céu.

Se ele é sozinho.

Como ele é e existe.

Se ele é amigo do Papai Noel.

Como ele faz chover.

E se chove, como ele se molha.

Se mora em cima das nuvens e como faz pra não cair de lá.

Ponto.

Até que um dia.

Três pontinhos.

Se deparou com um livro.

E o livro contava a história de uma bruxa.

E a bruxa, danada, tinha um cachorro que se chamava Demônio.

Vírgula.

E demônio é ser tão complexo de ser explicado como Deus.

Ainda mais para uma criança de 5 anos, com a imaginação à milhão.

Ponto.

E eu pensei.

Pelos segundos que tive.

E sei lá por qual motivo, me veio um jogo de video game em mente.

– Então Isaac, o demônio…

– Quem é mãe, quem é?

– Bom, no seu jogo não tem uma hora que tem um cara mauzão pra matar?

– Tem. O chefão. É muito difícil ganhar dele.

– Pois bem, o demônio, é tipo um chefão dos vilões.

– Hummmmm…

– Entendeu?

– Sim… O cara deve ser durão, né mãe?

– Como todos nós Isaac, tem vezes que sim, tem vezes que não.

– E é difícil de matar esse vilão?

– A gente nem precisa matar, filho, eu acho que a gente pode só deixar ele de lado. Acreditar que somos mais fortes que ele.

– Entendi.

– Mais alguma pergunta?

– Posso comprar esse livro?

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Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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