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“Estou pensando em abandonar a escola. Eu nunca fui um bom aluno, e não tem como me tornar um médico ou um advogado ou qualquer coisa assim. Eu quero ser um mecânico; talvez abrir minha própria loja um dia “.
A maioria dos pais provavelmente ficaria perturbada se ouvisse isso de um filho adolescente. No mercado de trabalho de hoje, não ter uma faculdade pode ser um obstáculo para muitas carreiras; falta de um diploma do ensino médio fecha ainda mais portas. No geral, os jovens parecem compreender as consequências financeiras do abandono escolar precoce. De 1960 a 1996, a proporção de desistências do ensino médio entre os homens e mulheres com idades entre 16-24 anos diminuiu de forma constante nos EUA, de cerca de um em cada quatro para um em dez.
A legislação americana dispõe que as crianças devem frequentar a escola até dezesseis anos de idade. No Brasil, o ensino é obrigatório dos 4 aos 17 anos. Depois disso, nem os pais nem as autoridades escolares têm qualquer recurso legal para impedi-los de sair.
Os pais de um jovem que vive este dilema, devem avaliar seus pontos fortes e fracos. Se o programa educacional foi adequado ou assistência adicional foram fornecidas, ele pode elevar seu desempenho escolar para um nível aceitável? Ou será que pressioná-lo a permanecer na escola irá apenas prolongar uma situação ruim?
Para o jovem que considera deixar a escola, apontar as consequências cada vez maiores, ganhos e perdas dos desistentes do ensino médio em comparação com o segundo grau, e entre os graduados do ensino médio e graduados universitários. Trabalhar com o pessoal da escola para melhorar a experiência do seu filho. Talvez o jovem esteja interessado em um programa de estudo e trabalho, o que lhe permite ganhar experiência prática em um campo que agrada, dando continuidade à escola.
Não é uma situação fácil e muitas famílias convivem com filhos quase adultos ou mesmo adultos que não trabalham ou estudam – situação comum no Brasil atual. Um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda segundo uma a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Jovens que não encontram espaço no mercado de trabalho, não demonstram interesse em procurar emprego e também não querem saber de continuar a estudar. Por esta pesquisa do Ipea, a maioria deles vivem em domicílios de renda mais baixa e depende fortemente do apoio familiar. Além disso, a escolaridade foi vista como fator primordial para a participação nas atividades econômicas do país, ou seja, quanto maior a escolaridade dos pais, maior a frequência do jovem à escola. Isso explica a falta de interesse, pois o grupo que nem trabalha e nem estuda mora com os pais e acaba tendo como referência alguém que não deu continuidade nos estudos.
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As informações contidas neste site não devem ser utilizadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.