PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Televisão e acidentes entre crianças
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Televisão e acidentes entre crianças

Televisão e acidentes entre crianças

09/10/2013
  1919   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

O aparelho aparentemente inofensivo é também visto como a causa de muitas lesões infantis

Televisão e acidentes entre crianças

Um artigo publicado na revista Pediatrics relatou casos de ferimentos causados por aparelhos de TV. Para falar a verdade, não sei se este problema aflige as crianças brasileiras, mas a pauta chamou minha atenção. Pensei e, em mais de trinta anos como pediatra, nunca ouvi um relato. Porém, durante um terremoto que presenciei nos EUA, o móvel onde estava a televisão caiu sobre a cama na qual eu dormia. Talvez, com os aparelhos de tela plana que têm um equilíbrio mais instável, o número de acidentes esteja aumentando lá e cá, pois não haveria razão para ser diferente.

Quase todos os lares nos Estados Unidos e no Brasil possuem, pelo menos, uma televisão e muitas famílias podem não estar cientes dos riscos de lesões que esse aparelho representa para as crianças.

O estudo mencionado acima constatou que mais de 17 mil crianças americanas são tratadas em departamentos de emergência  a cada ano por uma lesão relacionada aos televisores, ou seja, uma criança a cada 30 minutos.

Ferimentos causados ​​pela queda de TVs representaram 12.300 mil lesões entre crianças menores de 18 anos em 2011, um aumento de 125% em relação ao número de 1990. Quase metade (46%), o incidente ocorreu com a queda de um aparelho da cômoda ou do armário contra 31% que acontece em centros de entretenimento ou por causa do suporte de TV. As crianças menores de 5 anos de idade representaram 64,3% de todos os pacientes feridos, onde os meninos responderam por 60,8% dos casos. A região da cabeça/pescoço foi a área do corpo mais atingida (63,3%), seguido pelas pernas (21,5%).

Como se vê, são números que não podem ser ignorados e os autores sugerem que os fabricantes estudem formas de fixação e de suporte para os aparelhos ficarem mais seguros. Os usuários devem pensar onde colocarão o aparelho e fixá-lo de forma a prevenir possíveis acidentes.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte:  Television-Related Injuries to Children in the United States, 1990-2011 | Pediatrics

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.