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Transtornos alimentares e obesidade
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Transtornos alimentares e obesidade

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07/01/2014
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A perda de peso pode estar associada a esses dois quadros e é necessária uma constante triagem

Transtornos alimentares e obesidade

Crianças e adolescentes que já estiveram acima do peso ou foram obesos representam uma parcela substancial de pacientes que estão sendo tratados por distúrbios alimentares, incluindo a compulsão alimentar, bulimia e anorexia nervosa. Estudos descobriram que, muitas vezes, leva muito mais tempo para elas serem diagnosticadas como detentoras de um transtorno alimentar para que o tratamento se inicie.

Um relatório da AAP descreve os desafios específicos na identificação e no tratamento dos transtornos alimentares em pacientes jovens com um histórico de obesidade.

No primeiro caso descrito, um menino de 14 anos perdeu cerca de 43 kg ao longo de dois anos, que começou com a tentativa de se alimentar de uma maneira saudável e de fazer exercícios físicos, e que rapidamente evoluiu para restrição severa. Apesar do fato de que ele tinha perdido mais da metade do peso corporal, anotações médicas indicaram nenhuma preocupação com um transtorno alimentar, até que a mãe pediu uma avaliação.

No segundo caso, uma menina de 18 anos de idade perdeu 41 kg em três anos, passando a partir do percentil 97 para o índice de massa corporal para o percentil 10. Em várias visitas médicas, a mãe expressou preocupações sobre a mínima ingestão de gordura e a restrição de alimentos da filha que foram negligenciadas. Porém, constatou-se amenorréia (falta de menstruação) e vertigem atribuída à desidratação ou possivelmente à síndrome dos ovários policísticos.

Em ambos os casos, apesar de regulares check-ups médicos e sinais evidentes de desnutrição, transtornos alimentares não foram identificados e, consequentemente, houve piora. De acordo com os autores do estudo, qualquer perda de peso, mesmo que leve uma criança partir do excesso para a gama “média”, deve-se levá-la para uma triagem. Foi concluído que os sintomas de distúrbios alimentares devem estar no radar de cada médico, independentemente do peso do paciente.

Preocupados com isso, o Hospital Infantil Sabará e o Instituto Pensi (pesquisa e ensino em saúde infantil), acabaram de inaugurar um centro de pesquisa em dificuldades alimentares, com coordenação do professor Mauro Fisberg, de nutricionistas, psicólogos, fonos e médicos.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Eating Disorders in Adolescents With a History of Obesity | Pediatrics

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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