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Violência infantil
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Violência infantil

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07/10/2015
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Violência infantil é mais comum do que se imagina e é uma preocupação das sociedades de pediatria ao redor do mundo.

Para crianças que estão sendo avaliadas por um possível abuso infantil, a Academia Americana de Pediatria recomenda que os médicos solicitem um exame radiográfico de todo o esqueleto. Com isso é possível avaliar sinais de fraturas que exigem tratamento médico, bem como documentar as mais antigas e ainda tirar outras conclusões que são importantes para salvaguardar o bem-estar da criança.

Padrões específicos de fraturas podem confirmar um diagnóstico de abuso e permitir a proteção da criança.

Num artigo da revista Pediatrics, publicado em julho deste ano, os investigadores observaram que apenas cerca de metade das crianças com lesões suspeitas de abuso fez o exame apropriado.

Para o estudo retrospectivo, os investigadores examinaram os dados dos hospitais em crianças com menos de 2 anos de idade e com diagnóstico de abuso físico, bem como os dados para bebês com menos de 1 ano de idade com lesão cerebral traumática ou fraturas de fêmur.

As avaliações para as fraturas ocultas (fraturas que não são aparentes com base na história e exame físico, mas podem ser detectadas no Raio-x do esqueleto) foram realizadas em 48% das crianças com um diagnóstico de abuso. As avaliações ocorreram em 51% das crianças com lesão cerebral traumática, e em 53% dos recém-nascidos com fraturas de fêmur. Hospitais pediátricos podem variar substancialmente em relação às suas taxas de avaliação para fraturas ocultas em todos os três grupos.

Como se pode observar, mesmo em países onde existe uma maior conscientização contra abuso físico infantil, os pediatras ainda não pensam nesta possibilidade no momento de avaliar um paciente.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Peditarics – julho 2015

Article: Evaluation for Occult Fractures in Injured Children
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o tratamento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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