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Aleitamento após a volta ao trabalho
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Aleitamento após a volta ao trabalho

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18/07/2016
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Muitos estudos têm mostrado que as mães podem ter problemas para manter a amamentação após o retorno ao trabalho. No entanto, a data do retorno ao emprego é muito menos significativo do que o número de horas de trabalho, de acordo com o estudo “Tempo de retorno ao trabalho e amamentação na Austrália”, de junho de 2016 da revista Pediatrics.

Uma jornada de trabalho de 19 horas ou menos por semana foi associada a uma maior probabilidade de manter a amamentação, em comparação com mães que trabalham mais horas, independentemente do momento do retorno ao trabalho.

Os investigadores examinaram uma amostra aleatória de 2.300 mães que trabalham na Austrália para controlar os efeitos do retorno ao trabalho após o parto, incluindo o número de horas trabalhadas por semana e a taxa de aleitamento predominante em 16 semanas e em qualquer amamentação aos seis meses.

No geral, as mães que retornaram ao trabalho no prazo de seis meses do parto foram significativamente menos propensas a continuar qualquer amamentação. No entanto, aquelas que trabalharam 19 horas por semana ou menos não experimentaram nenhuma redução significativa na probabilidade de amamentar, independentemente de quando voltaram para o emprego. 

Os pesquisadores sugerem que horas de trabalho reduzidas para as novas mães podem ajudar a manter as taxas de amamentação, e sugerem ainda que políticos criem incentivos para os empregadores para melhorar o suporte à lactação para as mães que trabalham em empresas.

No Brasil, as mães têm uma licença de quatro meses e nossas leis trabalhistas são poucos flexíveis para dar opções como esta sugerida no artigo.

Leia também: Mães com maior licença-maternidade amamentam por mais tempo

Fonte: PEDIATRICS, June 2016 – Timing of Return to Work and Breastfeeding in Australia

Ning Xiang, PhD, MSc, MEd, Maria Zadoroznyj, PhD, MSc, Wojtek Tomaszewski, PhD, MSc, MA, Bill Martin, PhD, MA

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 17 de setembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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