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Um relato sobre o crescimento do filhote e a sensação saudosista de cada conquista
Eu olhei Isaac dormir essa noite.
Olhei, paquerei, agradeci e tive um momento iluminado.
Acontece que percebi ali, no quieto da noite, que enorme mudança fizemos no quarto e na vida do pequeno.
Logo me pus a lembrar e pumba!
Somos gênios sem nem mesmo saber.
Calma que eu explico.
Acontece que, sempre paralela ao processo de desfralde do Isaac, estava lá a questão do quarto transformante.
Primeiro o berço virou caminha, depois filhote foi com a gente escolher a cama maior (pediu uma com auxiliar em baixo pra chamar o amigo pra dormir em casa).
Depois, foi comigo escolher os quadros que tampariam os furos da estante de apoio do trocador.
Ganhou prateleiras cheias de livrinhos, depois escolheu livrões. A Vila Sésamo deu lugar pra sua coleção de carrinhos e o aparelho de som vive ligado agora, com microfone no volume máximo, sem tocar mais MPBaby.
Um avestruz agora mede a altura da cria. E ele divide espaço com uma porção de adesivos de pirata.
E isso não aconteceu do dia pra noite. Foram etapas realizadas uma a uma.
E a cada uma delas Isaac vivia suas passagens.
Logo nessa semana, com o desfralde, nós fizemos mais uma alteração no quarto.
Desencostamos a cama da parede, deixando assim um lado sem grade.
E ainda penduramos um quadro que fiz com os sapatinhos do Isaac em sequência, do menor de tricô até o tênis mais batido.
Ali, tivemos um apoio, uma nova forma de dizer que filhote tinha realmente crescido.
Além de deixar as fraldas, ele estava pronto pra dormir sem cair da cama.
E no quadro vê todos os dias como seu pé cresceu.
E, se olhar em volta, vai perceber o quanto ainda poderá.