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Damos um tempo nas lembranças fofas (ou nem tanto) da maternidade…
Só um pouco confesso, para falar hoje sobre coisa atual do ser mãe.
Passamos aí por mais um Halloween.
Uma das datas preferidas do Isaac.
Comemoramos. Compramos e pedimos doces.
Nos divertimos sim…
Mas o que um pequeno aglomerado de crianças, de diversas idades, não faz com a cabeça de uma mãe um tanto louca e outro tanto a doida que quer um mundo melhor pra cria?!?!
Faz muito.
Da um nó.
Assombra.
Assusta.
Acontece que desde o final de semana tô eu aqui avaliando que cuidados venho tendo com o futuro.
O meu, o seu, o nosso.
E aí eu parei pra pensar mais um tanto sobre o nosso futuro depender muito (ou quase tudo) do que tenho ensinado pro meu filho, ou seja, a geração seguinte.
E quase fiquei maluca (mais ainda). Criei uma assombração própria, só minha, feita sob encomenda para mim mesma.
Porque mãe nunca acha que está fazendo o suficiente.
Mãe sempre acha que a grama do vizinho, ou o filho do vizinho, se não mais verde, mais corado e saudável.
Mãe tem certeza que errou desde a gestação e não vai dar pra consertar antes da faculdade.
E mãe, na maioria das vezes não percebe que está exagerando.
Mas mãe, hora ou outra tem um momento iluminado e consegue enxergar que até que não errou muito.
Ou é o filho, que faz direito e joga na cara a mãe que coisa boa ela anda fazendo.
Enfim…. durante nossas gostosuras e travessuras fui derrubada, cotovelada, espetada com tridente e até chamada de mother fucker.
Vi criança menor ser empurrada, vi uma outra ser coagida, chutada.
Mas respirei fundo e pensei na natureza humana.
Pensei na minha parte.
Pensei um tuuuuuudo o que engloba o conceito de cultura e educação.
Avaliei o comportamento do filho que me cabe.
Deixei de ser chata (pelo menos naquela noite) e acolhi os amiguinhos companheiros.
Respirei mais fundo ainda, até ri da situação.
Mas fui dormir com mais medo do que a garotinha que acreditou tanto nas fantasias e sentou no chão e chorou.