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Derrapadas de mãe
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Derrapadas de mãe

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11/01/2013
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Nem com toda experiência na maternidade dá para evitá-las

derrapadas de mãe

Eu não tenho experiência em maternidade.

Aliás, venho adquirindo essa tal sabedoria há dois anos e cinco meses do jeito que a vida me permite (hoje são 4 anos e 4 meses).

Tá. A vida, meu jeito, minha personalidade, as vontades do meu filho, suas necessidades e todo o pacote que um ser humano é desde que nasce.

Somos dois pacotes um tanto iguais, um tanto diferentes. Se conhecendo e aprendendo. Um com o outro, o outro com o um. Juntos, separados, alinhados e desalinhados.

Ok. Acho que isso é normal e não há drama nem novela ou música do Rei Roberto para explicar tal rotina.

Mas, acontece que nem tudo são flores nesse (se é que posso chamar assim) jogo de erros e acertos.

Não sou perfeita, nunca fui mãe, nem participei assim tão ativamente do desenvolvimento de um ser, nem de uma relação que envolvesse um amor tão profundo e mega em suas proporções.

E lógico que as derrapadas acontecem.

AMÉMJESUS que nem tão frequentes ou graves, mas acontecem.

Isaac está naquela fase sacana de tão bacana dos “que isso?” e “por quê?”.

Ok, já sabia que ela existia, já sabia que seria cansativo, já sabia um monte de coisas.

Acontece que tem dia que a paciência da gente, mesmo com todo o amor, está por um fio.

Não. Não estou querendo explicar a escorregada, mas vou contar a história logo antes que vocês desistam de mim.

Dia desses estava eu, cansada que só, naquela luta diária pós-banho – quando filhote rodopia pela cama fugindo da toalha, do pijama, da pomada, do creminho e de todo o resto da higiene pessoal necessária – e me deparei com a nova mania do pequeno: morder o cabo da escova de dente.

Tudo errado! Até porque as escovas bonitinhas vêm com o cabinho de borracha e logo os dentinhos nervosos do Isaac já haviam destruído boa parte do acessório odontológico.

Tentei tirar da mão dele, explicar que não podia, que ia dar dor de barriga, eteceteras, eteceteras e eteceteras.

Depois de 2589 porques e um repertório de respostas quase falido, mandei:

– Meu filho! Se você engolir um pedacinho disso, nós vamos ter que abrir a sua barriga igual a do Lobo Mau e tirar a borrachinha aí de dentro!!!!!

Lembro, com todos os detalhes, da cara de horror que a cria fez.

Me lembro da meia hora de choro sem pausa e das mãozinhas segurando a própria barriga.

Mas não me lembro de ter que esconder todos os livros com o tal Lobo, de quem Isaac continua fã.

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Originalmente postado em: Viajando na Maternidade

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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