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Das histórias que lembro, sempre.
Quando quero rir. Só por rir.
Quando sinto o dia pesar e me agarro as fofurices infantis do Isaac.
Ou quando, sem motivo aparente, me pego no apego dos momentos delícia que só o ser mãe nos oferece.
…
começo este pequeno texto com uma máxima que aprendi lá não sei quando.
nunca, nunquinha, never, faça uma pergunta a uma criança se ao menos uma das possibilidades de respostas possam te desagradar/ofender/envergonhar/etc.
vizinha nos recebe em sua casa toda alegre com o menininho pedindo “doces ou tavessulas”.
uma querida.
chama as filhas, dá balinhas e nos lembra de que o dia de halloween também é o dia do seu aniversário.
aquela festa.
e ela então diz ao isaac sobre o dia das bruxas e sua data de nascimento.
e vem a pergunta fatídica.
“e vc acha que eu pareço uma bruxa?”
e vem a resposta, natural como um cochilo pós almoço.
“só falta o chapéu”
Se eu morri de vergonha?
Não morro mais.
Mas já morri sim, em várias vezes.
Mas tô aqui, ó, vivinha da silva pra contar as historias