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Nem sempre a maneira mais simples é a ideal para explicar sobre as profissões e outros assuntos a seus filhos
Outro dia, rolou uma conversa sobre a escolha das profissões das crianças. O Joaquim e o Pedro disseram imediatamente que seriam astronautas, quando crescessem (nada como ter 3 anos…). Mas, a Manu disse que seria advogada, como o seu Papaizinho.
Então, o grande responsável pela escolha da mocinha precisou explicar o que um advogado faz, já que os meninos fizeram a maior cara de interrogação diante da escolha profissional da Manu (meninos, acalmem-se! A Mamãe também não sabe o que faz um profissional de Direito, mas eu disfarço bem, viu? Quando vocês entenderem tudinho sobre jurisprudências, recursos, precatórias e protocolos de petições, voltem para me ensinar, ok?).
O exemplo do Maridinho para explicar o seu trabalho foi mais ou menos assim:
– Olha só, imaginem um pai que foi a uma loja, comprou uma bicicleta para o filho, mas o dono do comércio não entregou o brinquedo para a criança. Daí este homem vai precisar de um advogado para resolver a situação. Ele vai ao meu escritório e me conta toda a história. O Papai, como profissional, escreve uma carta para a loja e para o juiz dizendo que ele comprou, pagou a bicicleta e, portanto, precisa recebê-la.
(Ainda não entendi e nem eles, que permaneciam com a cara de interrogação!)
O Joaquim estava bem pensativo, até que resolveu perguntar:
– Ô, Papai, e a bicicleta tá no seu escritório?
Ou seja… interrogações!
Originalmente postado em: http://bit.ly/teIUOw