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Especial Cuidados de Verão: Fique atento à exposição solar
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Especial Cuidados de Verão: Fique atento à exposição solar

Especial Cuidados de Verão: Fique atento à exposição solar

23/11/2011
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Confira as principais orientações sobre a proteção solar e o que fazer no caso de queimaduras

As crianças adoram ir à praia e se divertirem na areia e na água, não é mesmo? Por isso, os pais devem ficar atentos à proteção da pele dos filhos. O uso do protetor solar adequado e bloqueadores físicos como boné, guarda-sol são essenciais.

Confira as principais recomendações para proteção da pele dos filhos:

Quais os perigos de uma exposição precoce ao sol?

A exposição solar inadequada, sem proteção eficiente, pode predispor ao câncer de pele. Além disso pode ocasionar altos graus de desidratação, um perigo para as crianças pequenas que ainda não pedem líquidos.

o protetor solar adianta? Qual fator? Quanto tempo antes da exposição ao sol, ele deve ser aplicado?

O fator depende da coloração da pele, mas em geral, recomenda-se a partir do 30. O ideal é aplicá-lo 20 a 30 minutos antes da exposição para que possa ser absorvido. Dependendo da situação, o produto deve ser repassado a cada quatro ou oito horas, principalmente se a criança entra na água.

Qual a importância de se usar um protetor solar específico para crianças?

Como disse antes, a pele do bebê tem maior poder de absorção, por isso se deve-se usar protetores específicos, testados dermatologicamente, hipoalergênicos, para evitar irritação, alergias e até intoxicações. Optar sempre por aqueles com proteção UVA e UVB, sem corantes ou fragrâncias fortes.

Que quantidade deve ser aplicada?

A quantidade certa é aquela que cobre toda aquela região da pele.

Ficar embaixo do guarda-sol sem protetor solar resolve?

Não, pois a areia é um excelente refletor da luz solar. Por isso o protetor e os bloqueadores físicos: guarda-sol, boné, camisetas e horários alternativos são importantes no caso dos pequenos.

Quais os tipos de queimadura solar? E o perigo de cada uma?

Classificam-se em 1º grau (pela cor avermelhada da pele); 2º grau (se houver bolhas); 3º grau (uma queimadura profunda que ultrapassa a epiderme e que pode não causa dor, porque as terminações nervosas foram destruídas).

Queimaduras de sol podem ser mais graves do que parecem quando se trata de bebês, por isso telefone para o médico ou marque uma consulta se estiver preocupada. Se houver bolhas, é importante procurar atendimento nas primeiras 24 horas após o ocorrido, pois pode ser um caso mais grave de segundo grau.

O que fazer após a queimadura?

Se houver queimaduras leves, opte por banhos mornos a frios para aliviar o incômodo. Cuidados com os cremes, mais uma vez, destaco que a pele do bebê tem alto poder absorção, na dúvida converse com o pediatra. Deve-se hidratar bem a criança, pois a lesão provoca a perda de líquidos do organismo.

O que fazer quando a criança começa a descascar?

É normal, pode acontecer entre três e dez dias depois da queimadura. No período, evitar o sol, pois a pele fica mais sensível. Não se deve puxar a pele, pois podem ocorrer lesões e infecções secundárias.

O que leva a uma insolação? Quais os sintomas? Como tratar?

Horas prolongadas ao sol, falta de ingestão de líquidos (leva à desidratação) causa insolação e as principais vítimas são as crianças. Durante a transpiração, perde-se muita água e a concentrações de determinadas substâncias aumentam como sais e outros fluídos. Os sintomas da insolação são: febre, cansaço, falta de ar, vômito, diarreia, diminuição da urina. Se a criança apresentar esses sintomas já comece a hidratação em casa, antes mesmo de chegar ao pediatra. A velha receita do soro caseiro (1 copo de água para 1 colher (sopa) de açúcar e 1 colher (sobremesa de sal) é fácil de fazer em qualquer lugar.

Continua na próxima quarta…

Por Dra Fátima Rodrigues Fernandes

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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