Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

Família

Isaac faz parte de um núcleo familiar cheio de nuances.

Do meu lado, bem brasileiro, unem-se uma porção de nacionalidades.

Espanhóis, italianos, poloneses, índios.

Do lado paterno, árabe.

E além da parte física – que na maior parte puxou pra mim (cof cof) – tem a questão cultural.

Bingo!

Fica cabecinha de quase uma década, pensando e repensando os significados de família.

Eu, nesses anos todos, juntei aqui os retalhos e cheguei a tal conclusão… que tento ensinar ao pequeno pensante:

Ser família, acredito que seja amar sim.

Mas para amar, chegar nesse amor, louco, profundo, verdadeiro, incompreensível até o caminho é longo e nem sempre florido.

Dá trabalho, custa, requer paciência, cuidado, lágrima.

Ceder, atender, exigir e pedir.

Enxergar, ouvir, gritar e sentir.

E aí sim, ir construindo isso que se chama família.

Escolhendo como será a sua.

Todo dia, toda hora.

E manter esse amor.

Dia sim, dia mais.

Mesmo que pareça impossível as vezes.

Por que família é feita de gente e gente é bicho complicado.

Logo, no meio dessa complicação toda, amar.

Se deixar amar e permitir ser amado.

Do jeito que cada um pode, sabe e consegue.

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