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Fazendo um enxoval
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Fazendo um enxoval

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15/07/2011
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Quando a gente começa a pensar em fazer enxoval para um filho, a dor de cabeça pode vir na hora! São tantas listas diferentes, a da maternidade, a do chá de bebê que a gente nem sabe por onde começar.

Além do enxoval de roupinhas, roupa de cama e de banho, tem também a dos “acessórios”. Andei lembrando do que eu tive e usei com os meus filhos, mas tenho certeza que tem muitos outros tipos usados e adorados pelas mães e aqueles também que eu nem sonho que existem. Mas, vamos lá, vou compartilhar as minhas experiências e impressões.

Começando pelo que é grande ocupa espaço: a banheira. Tive aquela com suporte e trocador, sabem? Ela requer um banheiro espaçoso e nem sempre era o meu caso, mas a gente acabou se adaptando e encontrando uma forma de encaixar a banheira de modo que ficasse CONFORTÁVEL para dar banho.

Acho que aqui o conforto é essencial, principalmente no começo da vida do bebê e no pós-parto da mãe, que a gente nunca sabe como vai ser. Então, correr o risco de ficar toda torta e curvada para dar banho, ou agachada no chão do box com o bebê na banheirinha, não vai dar certo, não…  Além de ser incômodo, pode ser perigoso tirar o bebê da banheira, enrolá-lo na toalha, levantar com ele no colo e correr o risco de escorregar. Não! Nem pensem nisso, por favor. Eu acabei nunca usando o trocador da banheira, mas o suporte permite que vocês fiquem na altura adequada e confortável para a hora do banho. Mas, se tiverem condições de acomodar a banheirinha comum em cima da bancada da pia, assunto resolvido, coluna e pós-parto preservados.

Chupetas e mamadeiras.  Tive a preocupação de pesquisar aquelas com bico ortodôntico. Resolvendo essa questão, optei por uma marca e tratei de comprar todas iguais, do mesmo fabricante. As crianças gostaram da escolhida por mim, estranham e rejeitam  “bicos” diferentes. O bolso da família sofre a cada substituição das mamadeiras e chupetas, já que a galerinha é exigente pela marca cara…

Aqui, faço um parênteses. As chupetas “escolhidas” vêm com uma tampinha, o que facilita muito mantê-las sempre limpas para os passeios e as saídas. Outra coisa que eu tive muito e adorava são aquelas correntinhas que de um lado seguram as chupetas e, do outro, ficam  presas na roupinha do bebê. Assim, se o bebê tira ou cospe a chupeta, dormindo ou acordado, ela não cai no chão e não se suja.  Item básico no enxoval dos meus filhos.

Esterilizador de mamadeiras sempre tive e usei. O meu comportava umas 5 ou 6, era só encher de água e colocar por alguns minutos no microondas.  Simples e prático, do tipo que a gente precisa.

Agora, o aquecedor de mamadeiras criou poeira no armário… Eu sempre quis acostumar as crianças em tomar o leite na temperatura ambiente, justamente para evitar problemas caso um dia estivesse em algum lugar e não tivesse condições de esquentar a mamadeira. Então, as mamadas da madrugada eram no peito, o alimento mais fácil e prático do mundo.  Quando passaram para o Nan, deixava a garrafinha de água mineral e a fórmula por perto, era só preparar no quarto mesmo, solução que também  funciona super bem em viagens.

A poltrona de amamentação é super necessária. Não precisa ser especificamente a poltrona de amamentação, mas o local escolhido para amamentar deve ser, novamente, confortável ao extremo, são looooongas horas nesse lugarzinho, seja amamentando no peito ou dando a mamadeira. Portanto, os braços devem estar apoiados, ombros e pescoço relaxados, ou senão vai ser na base de muito relaxante muscular.
Me lembrei de ter tido uma almofada de amamentação. Usei pouco, bobagem, nada que almofadas convencionais ou travesseiros não possam substituir.

Sou viciada em babá eletrônica! Pra mim, sempre valeu o investimento, as de câmera então… Evita o entra-e-sai do quarto para ficar checando o bebê toda hora, você não corre o risco de não ouvir o bebê resmungar e chorar caso tenha algum barulho em casa, também pode fechar a porta do quarto dele, justamente para evitar que os “barulhos normais” da casa e da família atrapalhem o sono do anjinho.

Eu falei da babá eletrônica com câmera e é realmente um sossego: você vê tudo!! Mesmo no escuro! Às vezes pode ouvir uns resmunguinhos, uma cantoria, uma conversinha e nem precisa sair correndo acudir o filhote, é só olhar e se acalmar, notando que o bebê acordou e está lá tranquilinho no melhor “momento eu”, brincando com algum bichinho de pelúcia do berço, ou pegando os pezinhos, coisa que eu considero super importante para o desenvolvimento da segurança da criança. É bom e saudável curtir esses momentos sozinhos no bercinho e a câmera proporciona esse monitoramento com tranqüilidade.

Mas a dica é a seguinte: babá com câmera é o famoso “útil-fútil”. Não vale a pena comprar uma aqui no Brasil, não, gaste com outras coisas. Mas tendo a oportunidade de comprar fora, vale investir ou pedir para alguém trazer, elas custam 1/10 do preço daqui, não é chute, é fato! Mais uma coisinha: TODAS  as babás eletrônicas chiam e dão interferência, portanto, a mais baratinha pode,  literalmente, trazer as maiores dores de cabeça e irritações já vividas. Além de pesquisar marca e preço (nesse caso, o barato não compensa), é importante saber o alcance do equipamento, visando minimizar chiados e interferências. (Eles têm o poder de enlouquecer mais do que um recém-nascido com cólicas, A-NO-TEM!!)

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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