Irmã Dulce ou o Anjo Bom da Bahia, como era conhecida, foi canonizada pelo Papa Francisco. Se tornou santa para os católicos do Brasil e do Mundo, mas para os baianos isso já era um fato, pois ela era em vida e após sua morte admirada e venerada pelas obras sociais e pelos milagres que as pessoas acreditam que ela realizava.
Irmã Dulce era professora primária e se tornou freira da ordem da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Dedicou sua vida a amar ao próximo, sobretudo os pobres da Bahia. Deixou como legado uma enorme obra social (https://www.irmadulce.org.br), formada por hospitais e escolas na Bahia.
As crianças têm uma importância especial em sua vida, não só pelo fato de ter sido professora, mas pelo amor que dedicava a elas e pelo fato de ter feito um orfanato, hoje o CESA, ou Centro Educacional Santo Antônio, uma escola em período integral, profissionalizante, mas que tem histórias muito significativas dos filhos de irmã Dulce, como eram chamados os órfãos que eram criados lá, no espaço de uma antiga fazenda. Após sua morte, um hospital infantil foi inaugurado em 2000, com 102 leitos, 10 deles destinados a atender crianças graves no Centro de Terapia Intensiva, o Hospital da Criança (HC) oferece assistência médico-hospitalar humanizada, seguindo os princípios defendidos por Irmã Dulce – prestando atendimento integral ao paciente. Foi o primeiro centro de saúde na Bahia a atender a todas as exigências do Conanda.
Não importa sua fé, mas pessoas como irmã Dulce, Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Dalai Lama são seres especiais que vem à Terra para trazer algum alento e esperança para um Mundo Melhor, que bom que nós, brasileiros, tivemos a bênção de ter a irmã Dulce passando este tempo vivendo entre nós e nos mostrando como é amar o próximo.
“Foi o nosso povo, com a sua fé, sob inspiração de Deus, que construiu toda essa obra.”