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Quando a vontade dos pais é ter um segundo filho e o primogênito não entende
E a cada dia que passa, a opinião do Isaac vai ganhando mais peso.
Lógico que cabe a ele decidir algumas coisas como que brinquedo quer pegar, que fruta vai comer, se prefere cinema ou parquinho, mas as questões adultas são exclusivas dos adultos desta casa.
Mas, como Isaac é ser componente desta família, tem ideias próprias e personalidade marcante – e assim o respeitamos – nós ouvimos tudo o que ele tem a dizer.
Ou a gritar, dependendo da fase “birrística” do momento.
Como no caso do irmão.
Claro que ele tem a opinião dele.
Claro que ele avalia, dentro de suas percepções, o que um irmão representa.
Óbvio que se sente ameaçado.
E é compreensível.
E louvável que coloque suas expectativas e frustrações pra fora.
Estimulamos que ele exponha seu ponto de vista, exerça o que lhe cabe dentro da sua já experiência de vida.
Ouvimos sim.
Pesa?
Um tanto.
Mas já deixamos claro que outro filho é o que queremos para a nossa família.
Conversamos e damos espaço pra que Isaac tire suas conclusões.
Ele se abre ou se fecha.
E assim vai.
Crescendo.
Cresce ele, crescemos nós, cresce a família.
Nós queremos filhos. Ele não quer irmãos.
A equação seria simples se não fosse tão complexa.
Nós queremos filhoSSSSS.
No plural.
Mais um, pelo menos.
Isaac não.
Já deixou bem claro que quer viver no singular.
Único e feliz, como se sente há quase 4 anos.
Acha que já é mais que suficiente dividir a casa com dois cachorros, primos e amiguinhos que lhe cabem.
E não se trata só do espaço físico.
O pequeno possessivo já encontrou maneira de provocar o pai dizendo que “mamãe não te ama. ela ME ama”.
Chama a atenção de todas as maneiras.
Se faz de picadeiro, palhaço, acrobata e malabarista.
O show tem que ser dele.
E só dele.
E agora?
mensagem enviada
bom eu não sou a mãe mas a minha mãe é quem decidi o que eu devo fazer ai é um saco