PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
O drama de tirar a chupeta
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
O drama de tirar a chupeta

O drama de tirar a chupeta

17/05/2013
  2514   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Com o auxílio de grandes botões particulares, eis que me sobra a paciência

criança e a chupeta

Tomando e aprendendo.

Essa vida é mesmo uma graça.

Acontece que eu – pobrezinha e já calejada com o lance do desfralde – imaginei que essa fase seria dramática, intensa e complicada.

Mentira.

Tirar a chupeta foi baba. Está sendo, digo.

E digo baixo, pra que eu não tome uma tempestade de cuspe na testa.

(Chuva de cuspe é o karma de toda mãe. Oremos!).

Mas, acontece mais ainda que eu venho descobrindo com essa graça de vida que os segredos para a felicidade são poucos.

Desde que descobri um botãozinho de “deixa pra lá” em mim, as coisas tem fluído melhor, com menos traumas.

E ó, não é um “deixa pra lá” de pouco caso não.

O botãozinho – que fica ao lado do “isso é uma fase, isso é uma fase” – me ajuda a dar uma amenizada no estresse e alivia e muito as frustrações básicas do período de educação de um ser humano.

Como assim?

Bom, o lance é acreditar em si mesma em algumas situações e respeitar e muito (muito, muito mesmo) o tempo do filhote e as vontades dele.

Como faz?

Tá.

Pensemos na situação: a pediatra diz “está na hora de tirar a chupeta, mãe!” com ar reprovador.

Você escuta, observa a cria, as necessidades dele e as suas e define se é ou não é hora.

Se decide que é, manda ver nos argumentos e ações. Vale pedir ajuda prasamiga e pros seres imaginários.

Se decide que não, “deixa pra lá”, e guarda consigo a possibilidade de, daqui um tempo, você iniciar o processo.

E viva bem com isso. Lógico que dentro dos limites do bom senso, certo?

Errado. Já que bom senso e culpa materna são inimigos mortais.

Mas a gente consegue. Ô.

O importante é ir praticando com situaçõezinhas cotidianas.

Hoje, olho pra trás e vejo que, depois de 5 noites, a chupeta já não existe mais em nossas vidas.

E só é lembrada quando Isaac diz todo orgulhoso que entregou todas as que tinha para o Coelho da Páscoa.

Fim.

Deixamos que filhote demonstrasse interesse em largar o bico, observamos se era mesmo a hora e embarcamos nessa com ele.

Sem drama, sem apego, sem medo e com doses extras de paciência e de carinho.

E lá vamos nós, mais uma vez, dar o foco ao desfralde cocozístico.

Apertemos o botão “isso é uma fase, isso é uma fase”.

Não sabe qual? Aquele ali, do lado do vermelho, redondo bem grande, onde se lê PACIÊNCIA.

assinatura-carol-v3 (3)

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

mensagem enviada

  • Eli disse:

    ah comigo foi asim fui mãe da giulia mais velha bem mais velha afinal ja tinha duas meio adultas ja, entao pra mim era como se ela fosse a primeira claro e é assim ate hj o dia ou melhor a fase mais dificil foi deixa-la em casa para eu ir trabalhar e a primeira vez a deixa-la na escola ahhhh choreiii muitoo e ainda choro todos os dias quando venho trabalhar e tenho que deixa-la queria poder estar com ela o tempo todo..

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.