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Com o auxílio de grandes botões particulares, eis que me sobra a paciência
Tomando e aprendendo.
Essa vida é mesmo uma graça.
Acontece que eu – pobrezinha e já calejada com o lance do desfralde – imaginei que essa fase seria dramática, intensa e complicada.
Mentira.
Tirar a chupeta foi baba. Está sendo, digo.
E digo baixo, pra que eu não tome uma tempestade de cuspe na testa.
(Chuva de cuspe é o karma de toda mãe. Oremos!).
Mas, acontece mais ainda que eu venho descobrindo com essa graça de vida que os segredos para a felicidade são poucos.
Desde que descobri um botãozinho de “deixa pra lá” em mim, as coisas tem fluído melhor, com menos traumas.
E ó, não é um “deixa pra lá” de pouco caso não.
O botãozinho – que fica ao lado do “isso é uma fase, isso é uma fase” – me ajuda a dar uma amenizada no estresse e alivia e muito as frustrações básicas do período de educação de um ser humano.
Como assim?
Bom, o lance é acreditar em si mesma em algumas situações e respeitar e muito (muito, muito mesmo) o tempo do filhote e as vontades dele.
Como faz?
Tá.
Pensemos na situação: a pediatra diz “está na hora de tirar a chupeta, mãe!” com ar reprovador.
Você escuta, observa a cria, as necessidades dele e as suas e define se é ou não é hora.
Se decide que é, manda ver nos argumentos e ações. Vale pedir ajuda prasamiga e pros seres imaginários.
Se decide que não, “deixa pra lá”, e guarda consigo a possibilidade de, daqui um tempo, você iniciar o processo.
E viva bem com isso. Lógico que dentro dos limites do bom senso, certo?
Errado. Já que bom senso e culpa materna são inimigos mortais.
Mas a gente consegue. Ô.
O importante é ir praticando com situaçõezinhas cotidianas.
Hoje, olho pra trás e vejo que, depois de 5 noites, a chupeta já não existe mais em nossas vidas.
E só é lembrada quando Isaac diz todo orgulhoso que entregou todas as que tinha para o Coelho da Páscoa.
Fim.
Deixamos que filhote demonstrasse interesse em largar o bico, observamos se era mesmo a hora e embarcamos nessa com ele.
Sem drama, sem apego, sem medo e com doses extras de paciência e de carinho.
E lá vamos nós, mais uma vez, dar o foco ao desfralde cocozístico.
Apertemos o botão “isso é uma fase, isso é uma fase”.
Não sabe qual? Aquele ali, do lado do vermelho, redondo bem grande, onde se lê PACIÊNCIA.
mensagem enviada
ah comigo foi asim fui mãe da giulia mais velha bem mais velha afinal ja tinha duas meio adultas ja, entao pra mim era como se ela fosse a primeira claro e é assim ate hj o dia ou melhor a fase mais dificil foi deixa-la em casa para eu ir trabalhar e a primeira vez a deixa-la na escola ahhhh choreiii muitoo e ainda choro todos os dias quando venho trabalhar e tenho que deixa-la queria poder estar com ela o tempo todo..