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03/06/2011
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Uma pessoa querida me sugeriu que escrevesse sobre qualidade X quantidade de tempo passada com os filhos. Assunto difícil, mas já tinha pensado a respeito… Difícil porque trata de uma questão super pessoal, cada família é única, os filhos mais ainda e quem somos nós para julgar? Enfim, vamos conversar.

Eu sou uma mãe que não trabalha e que assumiu um compromisso com os filhos. Decisão bem pensada e realizada com a maior alegria do mundo. Como sempre digo: enquanto eles me querem por perto, precisam de mim e estão se constituindo como indivíduos.  Na verdade, nunca nem cogitei outras alternativas, me dói pensar que eles estariam crescendo, se desenvolvendo, aprendendo a cada minuto e eu não estaria por perto para acompanhar tudo isso.  Mas não funciona assim para todo mundo e temos que considerar as diferenças sem condenar essa ou aquela mãe ou pai.

Eu me inspiro muito todas as vezes que observo o meu marido com as crianças. Não tenho uma vírgula para falar dele, só de ver a loucura e a fascinação que ele exerce nos filhos, o amor tão lindo e recíproco, eu vejo que é possível. Ele dá um beijinho nas crianças de manhã, antes de trabalhar e, algumas vezes, não consegue chegar em casa em tempo de encontrá-los acordados, coisas da vida… Mas quando estão juntos, é absolutamente admirável! Tanto ele, quanto os 3, parecem não querer desperdiçar nem um minuto sequer, aproveitam bastante e sabem fazer dos momentos mais simples a maior farra. As crianças brigam pela atenção do pai, todo mundo quer brincar e se exibir ao mesmo tempo, ele precisa ficar se multiplicando!

E é por isso que eu percebo o enorme referencial de pai que os meus filhos têm, considerando o amor, a alegria, a diversão, os limites e o respeito. Porque é errado, e isso eu afirmo, compensar as horas fora de casa com mimos excessivos, tolerância total a todo e qualquer tipo de comportamento. Se a vida exige que a rotina seja assim, que as babás se façam um mal necessário, ok, mas nada de delegar a responsabilidade e educação dos filhos a seja lá quem for. Todos os momentos devem ser aproveitados para as mais variadas necessidades que um filho pede, aconteça isso durante 5 minutos ou o dia todo. Acredito que essa seja a “regra” e é muito mais simples do que qualquer um pode teorizar. Ter boa vontade, dedicação, paciência e bom senso podem ser o suficiente para criar filhos muito legais. Sem culpa. Sério, tá?

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Evandra disse:

    Ter boa vontade, dedicação, paciência e bom senso podem ser o suficiente para criar filhos muito legais. Sem culpa. Sério, tá? Essa frase diz tudo especialmente PACIÊNCIA, essa frase fez eu pensar como estar minha paciência…a cada dia busco melhorar e hoje me sinto melhor nesse sentido, concluindo essa frase me fez refletir mais, e falar; como é bom buscar o conhecimento para aplicar na vida para sermos pessoa melhor.

  • Márcia disse:

    Concordo plenamente com essa matéria tão gostosa de ser lida, por ser completamente verdadeira. Tenho um sobrinho de 5 anos que hoje vai à escola somente meio período, o que não acontecia desde os 3 anos. Sua mãe no momento não está trabalhando. Ele passou a ser mais alegre, amável, brincalhão, sua saúde melhorou muito, não se sente cansado em excesso como era quando passava o dia todo na escola. É uma pena que não tenha um contato diário com o pai pois é separado de sua mãe, mas, nós como tios procuramos suprir dando-lhe muito carinho. O mundo está se esquecendo que nossas crianças tem o direito de serem felizes, de se sentirem seguros dentro de uma família que busque formá-los na fé, no amor e na justiça. Que Deus nos ajude!

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