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Quem não acredita no Papai Noel?
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Quem não acredita no Papai Noel?

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19/12/2012
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Do jeitinho certo, ele pode ser um grande influenciador na hora de tirar a chupeta dos pequenos

crianças e chupeta

Outro dia no consultório, a mãe de um pacientezinho contou que ele estava vivendo as maiores angústias que as crianças têm nessa época do Natal. Papai Noel existe ou não?

Ela contava que, já estando numa fase de transição, aquela pré-escolar, entre 5 e 6 anos, e tendo coleguinhas a lhe “encher a cabeça”, o dilema o atormentava. Nesses tempos de internet fácil, redes sociais, Smartphones e tablets (incrível como as crianças chegam ao consultório portando esse aparelho), está difícil manter a magia do Natal.

Eu cravei sem pestanejar: “Claro que o Papai Noel existe!”.

Ele está na nossa imaginação, assim como nossas lembranças de infância, que já deixadas para trás, são sempre revividas quando se faz necessário. Não sei se é fácil encontrá-lo lá na Lapônia (no distante norte da Escandinávia), não sei se seus ajudantes duendes estão apertados com a crise que assola a maior parte da Europa, mas eu boto a maior fé na sua tradição, bondade e magia.

Existe uma situação corriqueira no consultório que as mães vivem me perguntando: “Quando é a hora de tirar a mamadeira e a chupeta?”. Não gostaria de assumir a responsabilidade por tão difícil decisão. Gostaria sim de compartilhar minha opinião com o médico pediatra, as necessidades e as expectativas da família. Porém, se a discussão for como retirar esses objetos tenho alguns palpites.

A mamadeira pode ser trocada por uma bela caneca do herói preferido, pela do time de futebol ou da princesa escolhida. A chupeta perde fácil por um jogo realmente interessante, por uma bola legal e até por um estojo de maquiagem infantil (devidamente seguro, sem riscos para as crianças) que, dificilmente, uma menina vaidosa não vai querer usar uma chupeta para estragar aquele batonzinho vermelho.

Essa troca está na hora de acontecer. O Natal e o Papai Noel estão chegando. O coelhinho da Páscoa também e ele é ótimo nessa negociação, mas o Bom Velhinho é imbatível nesse quesito. Por isso, convença seu “baby” a aceitar essa troca sem grandes sofrimentos e frustrações.

Gostaria também de pedir que não se esqueçam dos cuidados com a higiene bucal. Não é por que as festas de fim de ano estão aí que podemos abandonar os bons hábitos. Vai também um pequeno aviso: as bactérias não estarão de férias.

Pra finalizar, gostaria de agradecer a todos (e foi muita gente) que nos visitaram, curtiram e compartilharam nossos posts durante o ano aqui no Blog Saúde Infantil. Espero encontrá-los novamente no próximo ano para que possamos discutir o que existe de melhor sobre a Saúde Bucal e o que pode trazer de benefício para nossas crianças. Quero também desejar a todos um Feliz Natal, cheio de paz e um Ano-Novo repleto de realizações, com saúde, sorrisos e risadas em profusão.

Ah! E não se esqueçam do aniversariante do dia 25.


Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • JOSE LUIZ disse:

    paranbéns Reynaldo, muito boa matéria e criativa
    Feliz Natal

  • Marta disse:

    Dr José Reynaldo que linda matéria!!!
    Como é bonito o jeito que vc trata seus pacientezinhos..rs….
    Parabéns!!!!

  • nelson disse:

    Existe uma máxima dentro da anestesiologia que diz que existem dois tipos de cirurgiões: Os que precisam de um bom anestesiologista e os que merecem um bom anestesiologista. Bem, se isso é verdade, então, eu tentei ser um bom anestesilogista para o Dr. Rey durante esses últimos 16 anos porque ele faz parte dos que merecem. Gostaria de aproveitar e agradecer o prazer e a honra de ter caminhado essa jornada juntos.

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