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Achei uma pipoca murcha na minha bolsa. Outra dentro da minha blusa. O meu sutiã preferido, sumido há dias, foi encontrado na gaveta de calcinhas da Manu. O Woody sumiu. Procura-se. Paga-se bem, criança triste.Mas achei uma verdadeira coleção de brinquedos embaixo da minha cama.
Tropecei numas bolas e carrinhos. Bexigas de alguma festinha estouraram durante a noite. Mandei a menina para o ballet infantil e esqueci a mochila com o uniforme da bailarina. Mandei os meninos para a casa da bisa e esqueci de mandar as fraldas. O meu armário se encheu de formigas por culpa de um remédio sabor morango, framboesa ou cereja mal fechado.
Existe o banheiro da Manu, o do Joaquim e do Pedro e o da Mamãe e do Papai. Pois é este último que conta com tapetes anti-derrapantes, produtinhos Granado e Johnson´s, patinhos e barquinhos mil. Ao lado do meu sofá branco, novo, lindo e maravilhoso há uma cozinha com-ple-ta e rosa da Hello Kitty. Há também manchas de pés, mãos, frutas e Nescau no meu sofá nem tão branco e novo assim…
Atrás do meu outro sofá, há uma lanchonete com-ple-ta e trambolhenta. Vejo macacos de plástico pendurados nas plantas do meu terraço. As nossas vagas da garagem servem de depósito para bicicletas, motinhos, carrinhos de bebê e berços portáteis para viagens.
Ponho as crianças para dormir e demoro uns 15 minutos para descobrir o que me atordoa tanto. Meio episódio depois, percebo que o Lazytown ainda permanece ligado. Mas, é quando o silêncio toma conta de casa, que a gente sente saudades da “vida selvagem”!
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Sinceramente,esse texto é muito complexo… tem que ler muuuuuitas vezes para entendê-lo!