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Sobre cookies e uma alimentação saudável
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Sobre cookies e uma alimentação saudável

Sobre cookies e uma alimentação saudável

04/06/2012
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A dica não é proibir certos tipos de comida, mas sim orientar os pequenos quanto à moderação alimentar

Há uma coisa que vocês devem saber sobre mim: eu não acredito em lendas urbanas sobre alimentação. Estou me referindo a estudos que descobrem que, de repente, algo faz muito mal à saúde. Se aprendemos algo com o mito do ovo frito foi que pesquisas sempre existirão, a vez de ser o grande vilão vai chegar pra tudo que não for alface e uma hora ou outra um novo estudo virá refutando algo de 10 anos atrás.

Não me levem a mal, a ciência tem um papel muito relevante na cozinha contemporânea, num novo modo de encarar a comida e viver de maneira mais saudável, buscando cada vez mais o sabor real das coisas. Tudo isso é incrivelmente fascinante mas, por favor, não me venha dizer que sal é veneno. Não diga que eu nunca devo comer mandioca frita. Que carne vermelha dá câncer. Que eu não posso dar açúcar pro meu filho de 2 anos. Não. Por favor, não.

Tem cada vez mais pessoas cheias de certezas de como devemos nos alimentar, gritando aos quatro ventos o que precisamos abolir de nossas dietas, mas que se esquecem da coisa mais importante em ser saudável: moderação.

Na teoria uma boa dieta é muito simples, é só comer de tudo um pouco em porções razoáveis. O problema é quando essas porções razoáveis se tornam muito destoantes do que de fato estamos querendo. Ora, um chocolatinho nunca matou ninguém! Mas um vira um monte e aí já viu. Não deveria ser assim, mas muitas vezes, é, e o melhor que podemos fazer pelos nossos filhos é ensiná-los a comer moderadamente para que um dia eles possam fazer escolhas melhores, a fim de comerem de tudo sem se preocupar.

A verdade é que muito antes do que imagina, seu filho poderá escolher o que comer, se não em casa, na escola e em todos os outros lugares sem-mamãe. Proibir algo é fácil, difícil é ensinar que não se deve comer 5 ou 3, mas um só. Se não é não e acabou, pronto, a frustração morre ali. Porém, se você dá um pouco e depois diz que já chega, é diferente – e prepare-se para o choro! É duro, mas necessário, já que é um limite sensível pras crianças, ao contrário da proibição, que se funciona bem para alguma coisa é para deixar algo mais desejável. Aí é como diz o ditado: “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”.

O que quero dizer com tudo isso é: impedir que as crianças comam alguma coisa funciona até elas colocarem o pé pra fora de casa, educar o quanto comer de cada tipo de comida é pro resto da vida.

E para já ir colocando em prática essa filosofia alimentar, vou dividir com vocês uma receita de cookie pra fazer grande, que é pra dar um só pros pequenos! Bom, pelo menos um de cada vez.

Cookie Com Gotas de Chocolate (fofinhos, não crocantes)

Rende mais ou menos 1½ dúzia, dependendo do quão generosas forem suas colheradas.

Ingredientes:


– 150g manteiga sem sal;

– ½ xícara de açúcar mascavo;

– ½ xícara de açúcar refinado;
– 2 colheres (sopa) xarope de milho;
– 2 ovos caipiras;
– 1 colher (sopa) essência, de preferência natural, de baunilha;
– ½ colher (chá) sal;
– ½ colher (chá) bicarbonato de sódio;
– ¼ colher (chá) fermento em pó;
– 1 colher (sopa) vinagre de vinho branco;
– 2 xícaras de farinha de trigo;
– 2 xícaras de gotas de chocolate meio amargo.

Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno a 180oC e unte suas formas.

Numa batedeira, coloque a manteiga, os açúcares, xarope de milho, vinagre e bata até que esteja cremoso. Junte os ovos, a baunilha e bata mais um pouco.

Em outro recipiente, peneire a farinha e junte o sal, bicarbonato e fermento. Adicione aos poucos à mistura na batedeira, em velocidade baixa, até que esteja tudo bem incorporado. Coloque as gotas de chocolate e misture com uma espátula.

Com uma colher de sorvete, coloque bolas de massa sobre as assadeiras com espaço de 2 dedos entre elas. Asse por cerca de 12 minutos ou até que as bordas das bolachas estejam levemente douradas.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Gisela Mattos disse:

    Mó orgulho, filha!!
    Bjs,
    Mama

  • José Reynaldo disse:

    Adorei Beatriz, compartilho em gênero, número e grau. Cresci ouvindo meu pai dizer: tudo que é demais faz mal. Seu blog está perfeito. Parabéns!
    Beijo, Reynaldo

  • Aurea Stella disse:

    Bia, muito bom!!! “To contigo e nao abro”!!! Bjs da prima
    Aurea Stella

  • Mari disse:

    Só queria dizer que os malefícios do ovo frito não são uma lenda, pois qualquer fritura, devido ao alto conteúdo de gorduras saturadas e trans que possuem fazem realmente muito mal á saúde humana.
    O que foi constatado nas pesquisas recentes é que o colesterol do ovo não é maléfico como se julgava anteriormente.
    E, ademais, existem substâncias contidas em certos alimentos que podem fazer mal á saúde, especialmente de crianças, como os compostos produzidos pelas frituras, corantes alimentares e outros aditivos quimicos, agrotóxicos, etc. Não banalize as pesquisas feitas com seriedade e resuma aos seus limites de compreensão.

  • Mari disse:

    Aliás, devemos salientar as descobertas recentes, ainda mais que muitas podem ajudar na saúde pública, diminuindo as ocorrências de problemas diversos em crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estão aí para acrescentar e trazer mais conhecimento, para decidirmos agir com moderação. Do contrário, sai todo mundo “enfiando o pé na jaca” como sempre… não é á toa que a epidemia da obesidade está tomando conta do mundo além de bebês com colesterol elevado, diabetes, etc…

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