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Tratamento contra acne

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27/11/2012
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É importante consultar um médico para se ater aos cuidados com a pele

Tratamento Acne

Acne é uma condição da pele que provoca espinhas, cravos e inflamações (pápulas, pústulas e cistos) sendo mais comuns nos adolescentes.

A incidência e fatores de risco da acne ocorrem quando minúsculos furos na superfície da pele, chamados poros, ficam entupidos. Cada poro é uma abertura para um folículo que contém um fio de cabelo e uma glândula sebácea. Essas glândulas produzem óleo que ajudam a lubrificar a pele e colaboram para a remoção das células mortas. Quando as glândulas produzem muito óleo, os poros podem ficar bloqueados, graças às células inflamatórias, detritos, sujeira e bactérias, que os obstruem.

O bloqueio é chamado comedão. A parte superior do tampão pode ser de cor branca ou escura (cravo). Se a inflamação é profunda na pele, as espinhas podem ampliar e formar cistos dolorosos.

Acne é um problema de inchaço e inflamação, e não um problema causado por bactérias. Ela é mais comum em adolescentes, mas pode acontecer em qualquer idade, mesmo em uma criança. Três, em cada quatro adolescentes, tem alguma acne.

As alterações hormonais ocasionam o aumento de gordura na pele. No entanto, as pessoas em seus 30 e 40 anos também podem ter acne. Esse quadro pode ser desencadeado por alterações hormonais relacionadas aos períodos menstruais, gravidez, pílulas anticoncepcionais, estresse, cosméticos oleosos, produtos de cabelo e certas drogas (tais como esteróides, testosterona, estrogênio e fenitoína).

Apesar da crença popular de que alimentos gordurosos como chocolate e nozes podem causar acne, as pesquisas não confirmam esta ideia. No entanto, as dietas ricas em açúcares refinados podem estar associadas a ela.

Geralmente, a acne aparece no rosto e nos ombros, mas também pode ocorrer no tronco, braços, pernas e nádegas. Exames geralmente não são necessários e o tratamento é de autocuidado:

1. Limpe a pele suavemente com sabonete como Dove, Neutrogena, Cetaphil ou neutro;

2. Remova toda a sujeira ou vestígios de maquiagem à noite;

3. Lave o rosto uma ou duas vezes por dia, inclusive após os exercícios físicos. No entanto, evite esfregar a pele ou a lavagem repetida;

4. Diariamente, use shampoo em seu cabelo, especialmente, se for oleoso;

5. Uma pequena quantidade de exposição ao sol pode melhorar um pouco a acne, mas, na maior parte, apenas a esconde. No entanto, a exposição excessiva aos raios ultravioleta da luz solar não é recomendada porque aumenta o risco de câncer de pele.

Se as espinhas ainda são um problema, um médico pode receitar medicamentos mais fortes e discutir outras opções com você. Antibióticos podem ajudar algumas pessoas com acne como os tomados por via oral e os tópicos (aplicados à pele) que podem ser prescritos em creme ou em gel de ácido retinoico. Um procedimento a laser chamado terapia fotodinâmica também é uma opção. O especialista ainda pode sugerir o peeling químico, remoção de cicatrizes, dermoabrasão, remoção de drenagem ou injeção de cistos com cortisona.

As pessoas que têm acne cística e cicatrizes podem tentar um medicamento chamado isotretinoína (Accutane). Há acompanhamento médico por causa dos efeitos colaterais causados pela ingestão e você terá que fazer exames de sangue regulares. Mulheres grávidas não devem tomar Accutane, porque causa defeitos congênitos graves e elas devem usar duas formas de controle da natalidade antes de iniciar o uso do medicamento.

A acne pode desaparecer após a adolescência, mas pode durar até a meia-idade. Ela geralmente responde bem ao tratamento após 6 – 8 semanas, mas pode reaparecer.

Algumas pessoas, especialmente adolescentes, podem ficar deprimidas se a acne não for tratada.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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