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E então que ontem fomos ver a pediatra do Isaac.
Tempo mudou, rinite atacou, garganta doeu e lá vamos nós.
Mas o problema não é esse.
E nem há um problema.
Só que eu sou mãe.
E assim, dramática, emotiva e culpada por natureza.
E como em toda consulta, Isaac é examinado, pesado e medido.
Pronto.
E ficou no limite da Dona Régua, que o mede desde seus quarenta e poucos centímetros.
UM METRO E DOIS!
Saltitou a feliz doutora.
Sorriu Isaac, todo orgulhoso de si mesmo.
uéuéuéuéuéué, soou alarme na cabeça desta mãezinha aqui.
Um metro de filho, veja bem…
Viajei até a loja onde compro tecidos pro Ideias e me imaginei toda simpática:
“oi moça, hoje vou levar um metro de menininho loiro. olhos castanhos, por favor.”
Pensa.
“hoje vai ser um metro de menininho loiro, meio emburrado, de sorriso raro, please?!?”
Um metro de filho, eu já tenho.
Um metro E DOIS.
E eu não prometo que não falarei que outro dia mesmo ele era tão pequeno que se perdia nos macacões RN.
Era tão minúsculo que nem mamar conseguia direito.
Que demorou a andar, mas falou rápido.
Tão rápido quanto cresceu.
E chegou num metro.
E acha que acabou aí?
Me vira então a Querida Doutora e acaba comigo:
“pode comprar tylenol ‘criança’, porque o ‘bebê’ não dá mais”
Ploft.