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Mais de dois séculos de história desde o surgimento da primeira vacina, que ao longo dos anos vem salvando tantas vidas, ainda nos deparamos com movimentos antivacinas. Isso tem ocasionado o retorno de epidemias como a do sarampo, doença que já havia sido erradicada no País. E, na atualidade, ainda temos mais um desafio a vencer: a pandemia de coronavírus, na qual o isolamento social é primordial para conter o avanço da doença. De olho nisso, qual a importância do calendário vacinal da criança durante a pandemia?
O que devemos fazer, então, diante de situações tão adversas? As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e a de Imunizações (SBIm) publicaram um boletim com o título CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA E A PANDEMIA PELO CORONAVÍRUS, no qual esclarecem a necessidade de um cumprimento rigoroso do calendário vacinal, uma vez que temos outras doenças com alto risco de mortalidade e que podem ser combatidas ou diminuir as chances das formas de maior gravidade, como é o caso do sarampo, coqueluche e febre amarela.
Deve ser lembrado também que nas estações do ano de outono e inverno temos maior incidência de outros vírus como a influenza, cuja campanha vacinal encontra-se em curso no Brasil, e o vírus sincicial respiratório.
O Vírus Sincicial Respiratório é o principal agente causador de infecção respiratória em crianças nos primeiros anos de vida, cuja gravidade é maior quando acomete aquelas que nasceram prematuras, com problemas cardíacos graves e portadores de doença pulmonar crônica decorrentes da prematuridade. Para este grupo de maior risco existe uma “vacina” que evita hospitalizações e formas graves da doença.
Somente poderão receber esta vacina bebês que fazem parte dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que são:
Portanto, a realização das vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria, nas diferentes idades da criança, deve ser mantida de maneira regular. Algumas podem ser realizadas no domicílio, mas na impossibilidade desta ação, é importante procurar uma Unidade de Saúde próxima à sua residência, se possível, em horários de menor aglomeração dos usuários.
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Atualizado em 30 de janeiro de 2025