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Andador de bebê: uma escolha arriscada

Andador de bebê: uma escolha arriscada

Andador de bebê: uma escolha arriscada

Apesar de pouco recomendados pelos pediatras (inclusive proibido pelas normas da Academia Americana de Pediatria), o andador de bebê é vendido e comprado em muitas lojas espalhadas pelo Brasil.

Os andadores que têm rodas são os usados por crianças, enquanto os que não as possuem ou cujas rodas ocupam apenas um dos lados do aparelho para caminhar são utilizados por pessoas com dificuldade de andar.

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Por que os andadores com rodas são perigosos?

Porque o andador de bebê dá autonomia para as crianças que não têm noção de perigo e dá acesso a lugares que normalmente não entrariam se não pudessem andar. Os andadores podem rolar nas escadas ou degraus, o que muitas vezes causa fraturas e ferimentos graves na cabeça. A maioria das crianças se machuca nestes aparelhos. Rampas e piscinas também são locais comuns de acidentes.

A cozinha é outro lugar propício aos acidentes, onde é mais fácil para uma criança puxar uma toalha de uma mesa, derramar líquido quente, pegar um cabo de panela fora do fogão e colocar as mãos nas tampas aquecidas dos fornos.

O andador não ajuda meu filho a aprender a caminhar?

Esta é outra ideia errada que se tem em relação ao andador de bebê.

Crianças com cerca de dez meses começam a ficar em pé, sempre apoiadas em algo mais resistente e, quando a musculatura das pernas estiver mais forte e o equilíbrio estiver mais desenvolvido, elas darão os primeiros passos. Isto acontece por volta de 1 ano até 1 ano e 3 meses.

Os pais geralmente colocam a criança no andador por volta dos 8 meses, em que nem a musculatura nem o equilíbrio estão desenvolvidos para que ela ande sozinha, além de que nesta idade não se tem noção das coisas perigosas.

Como a criança terá sempre apoio, isto faz com que tanto o equilíbrio como a musculatura demorem mais para se desenvolver.

Fontes: Aliança Europeia de Segurança InfantilAcademia Americana de Pediatria

Atualizado em 5 de fevereiro de 2024

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