PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Como conversar com as crianças sobre seus desenhos?
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Como conversar com as crianças sobre seus desenhos?

Como conversar com as crianças sobre seus desenhos?

27/04/2017
  4110   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Quando as crianças terminam de fazer um desenho, gostam de mostrar aos adultos. Entre adultos, já ouvimos muitas vezes que os desenhos das crianças são rabiscos, que só passam a ter sentido quando a criança já figura. Contudo, em tantos traços há uma investigação que desenvolve a sua imaginação, sensibilidade, criatividade e estética.

Primeiro o desenho é pura experimentação mesmo. Testam traços fortes, fracos, compridos, preencher um papel inteiro, mudar as cores. Então, percebem que aquilo que experimentam pode se agrupar, combinar, juntar formas. Um olhar mais estético. Nós, adultos, estamos mais acostumados com este olhar do produto final, e não para olhar os processos criativos. Logo, o “que bonito”, por exemplo, cabe facilmente em nossa fala ao invés do “que história este desenho conta?”.

Respostas muito comuns são: “que bonito”, “que legal!”, “que lindo”. Expressões ditas para agradar as crianças, incentivar e valorizar as suas produções artísticas. Se pensarmos nesta reação quase que imediata, e na constância em que dizemos “que legal” ou “que lindo”  às crianças, elas perdem seu valor. E talvez nós, a credibilidade. Isto porque estamos dizendo às crianças que na verdade tanto faz o que ela fizer, pois sempre receberá as mesmas palavras. Estamos dizendo que a sua investigação basta, que ela não precisa se dedicar ou se aprofundar em sua pesquisa, seu traço.

Ou, então, que na verdade o desenho dela é insignificante, pois não olhamos “com olhos de ver” para ele. E, por isso, podemos sempre dizer a mesma coisa para desenhos tão diferentes.

Então o que podemos falar? Como olhamos para os desenhos que as crianças nos apresentam?

Sem respostas prontas. Tentar não entrar em juízo de valor, do que é bonito ou feio. Uma dica é olhar de fato para o que nos está sendo mostrado: as cores, os traços, a intensidade, assim como olhamos para obras de arte, para quando nos pedem uma opinião, um comentário sobre algo. Podemos falar de alguns destes elementos, por exemplo. Não precisamos de imediato ter uma resposta, mas olhar e sentir, para depois comentar o que está sendo mostrado. Em tantos traços estão histórias e expressões daquela criança, e podemos conversar sobre isso. Por fim, é importante lembrar que nem tudo é legal.

Leia também: A brincadeira que encanta os lugares aonde acontece

Atualizado em 17 de outubro de 2024

Comunicação PENSI

Comunicação PENSI

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.