Hoje, no mundo inteiro, a cada minuto, nascem 18 bebês com problemas de má formação, o que significa quase 10 milhões de bebês por ano. A Síndrome de Down, na área das síndromes genéticas, é a de maior incidência: 91%.
No Brasil, estima-se que, entre crianças, adolescentes e adultos, já tenhamos uma população de pessoas com Síndrome de Down que esteja perto de 300 mil pessoas. A maioria, claro, é carente, pobre, sem orientação, sem informação, sem condições de frequentar clínicas de estimulação precoce ou escolinhas especializadas.
Embora não haja dados oficiais, segundo estimativas atuais, a expectativa de vida vem aumentando cerca de 2,7 anos ao ano em países desenvolvidos. Embora os nascimentos tenham diminuído pelo diagnóstico intra-útero e a possibilidade de aborto legal em muitos países, o fato da expectativa de vida estar aumentando gera preocupação em pais e governos para garantir uma qualidade de vida a estas pessoas.
A Síndrome de Down é uma condição comum causada pela presença de três cromossomos 21, ou seja, trissomia do 21. Esses genes extras mudam o desenvolvimento durante a gravidez e continuam a ter efeitos após o nascimento e ao longo da vida de uma pessoa. Cada pessoa é única, com algumas das muitas possíveis diferenças de saúde.
Algumas das diferenças em pessoas com Síndrome de Down são comuns e visíveis, como a aparência facial. Outras alterações são menos comuns ou menos visíveis, mas ainda podem causar problemas ou podem necessitar de tratamentos especiais.
Características da Síndrome de Down:
- Características faciais planas;
- Cabeça pequena, orelhas de implantação baixa;
- Linha única na palma da mão, dedinho curvado;
- Pescoço curto, língua abaulada;
- Olhos inclinados para cima;
- Tônus muscular fraco.
São comuns em crianças com Síndrome de Down algumas comorbidades ou doenças associadas:
- Cardiopatia congênita;
- Distúrbio de visão;
- Doença da tireoide (hipotireoidismo);
- Imunodeficiência;
- Obesidade;
- Perda de audição;
- Respiração bucal.
Uma criança com Síndrome de Down pode nascer com um tamanho médio, mas irá desenvolver-se mais devagar do que uma criança sem a condição. Os “tratamentos especiais” podem incluir medicamentos, cirurgias e outros em relação às doenças que acompanham a trissomia do 21. Não há medicamentos ou terapias que sejam necessários para todos, assim como também não há medicamentos ou terapias que possam “curar” a síndrome de Down.
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Fontes:
http://pediatrics.aappublications.org/content/128/2/393.full
http://www.movimentodown.org.br/2012/12/estatisticas/
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para os cuidados médicos e os conselhos do seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 9 de dezembro de 2024