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10 coisas que os pais devem saber antes de se dirigirem ao PS
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10 coisas que os pais devem saber antes de se dirigirem ao PS

10 coisas que os pais devem saber antes de se dirigirem ao PS

07/03/2017
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Mais cedo ou mais tarde, você vai levar seu filho para a emergência ou pronto-socorro. Quase 24 milhões de crianças visitam o PS todos os anos nos Estados Unidos. No Hospital Infantil Sabará são cerca de 110 mil anualmente.

Aqui estão 10 dicas para ajudá-lo a saber o que esperar e estar melhor preparado quando for necessário procurar algum pronto socorro:

1- Planeje e considere qual é o pronto-socorro pediátrico que deve procurar. Em uma emergência grave, você deve sempre ir para o PS mais próximo. Você sabe onde ele está localizado? Sabe qual hospital seu pediatra recomenda ou atende?

Se levar o seu filho a um centro de cuidados urgentes que não tenha pediatras ou especialistas pediátricos na equipe, ele poderá ter de ser transferido para um hospital que tenha esta condição.

Os hospitais infantis, por exemplo, têm uma atmosfera mais voltada para as crianças – salas coloridas e murais, brinquedos na sala de espera, TVs ajustadas para programas infantis e móveis de tamanho infantil.

2- Ligue para o seu pediatra primeiro

Se você pode contatar o consultório do seu pediatra, faça-o. Ele pode dar conselhos por telefone e, se você precisa ir ao PS, o seu pediatra pode ligar com antecedência e dizer à equipe para esperá-lo. Em uma emergência séria, os pais não devem hesitar em chamar o 192.

3- Trate o seu filho em casa

É possível tratar febre ou dor com medicamentos antes de ir para o PS. O medicamento fará uma enorme diferença e muitas vezes torna o processo de exame muito mais fácil. Lembre-se de tomar nota do horário e dosagem que você deu ao seu filho, pois será uma das primeiras perguntas quando passar pelo atendimento. Atenção: faça isso de acordo com orientação prévia de seu médico em relação a dosagem, quando e qual medicação usar em cada caso.

4- Fique calmo e diga ao seu filho o que esperar

Quando você entra em pânico, o nível de ansiedade do seu filho sobe. Para muitas crianças, a ansiedade sobre o que vai acontecer é pior do que a dor real. As crianças de todas as idades olham para seus pais para ter confiança. Seja honesto, mas também sensível à situação e idade da criança. Deixe seu filho saber que todos estão lá para ajudar.

5- Deixe outros filhos em casa

Se possível, não leve os irmãos para o PS com você. Desta forma, você pode se concentrar nas necessidades de sua criança doente, e seus outros filhos não precisam passar pelo tempo de espera. Tenha em mente que terá de ficar com o seu filho durante toda a sua estadia de urgência e é provável que tenha que ficar no hospital caso necessite de internação. Além disso, hospital não é lugar para criança sadia frequentar sem necessidade.

6- Traga o histórico médico do seu filho e uma lista de medicamentos

É sempre uma boa ideia ter as informações prontamente disponíveis. Tenha em mãos:

  • Dados e documentos do plano de saúde
  • Nome do pediatra do seu filho e os nomes e informações de contato de outros médicos
  • Alergias conhecidas
  • Histórico médico e cirúrgico
  • Lista de medicamentos atuais (incluindo prescrições, analgésicos sem receita médica, medicamentos homeopáticos, vitaminas e suplementos)
  • Uma sequência cronológica de eventos que levaram à visita de emergência do seu filho

Também é importante saber quando seu filho comeu pela última vez. Muitas vezes, no pronto-socorro não permitem que os pacientes recebam algo para comer ou beber até que o médico autorize. A principal razão é proteger seu filho caso ele precise de algum procedimento ou medicamentos que necessitam de estômago vazio. Durante este tempo, é uma boa ideia evitar comer na frente de seu filho.

7- Um artigo de conforto pode acalmar uma espera longa

Se seu filho precisar de um item especial para descansar ou se sentir à vontade, não hesite em trazê-lo. Um brinquedo, cobertor, livro, naninha, bicho de pelúcia, por exemplo, pode ajudar a tirar o foco da criança da dor e deixá-la menos ansiosa em um lugar desconhecido.

8- No PS o primeiro a chegar não é sempre o primeiro a ser atendido

Entenda que podem haver boas razões para esperar no PS. Os pacientes mais doentes ou com maior risco de piora são vistos primeiro. Além disso, dependendo de quão doente o seu filho está, ele ou ela pode precisar de exames de sangue ou de imagem. Perceba que pode demorar para os resultados ficarem prontos. Como se diz, a paciência é uma virtude!

9- Você conhece sua criança melhor do que todos. Fale o que você acha.

Como um pai ou mãe, você é o melhor “advogado” para o seu filho e o melhor intérprete de suas necessidades. Se você acha que seu filho está com dor, diga. Se você não acha que ele ou ela está pronto para ir para casa, diga a um membro da equipe do PS. Não tenha medo de fazer perguntas repetidas e ser paciente. Você e seu filho vão conhecer muitas pessoas diferentes, pois no PS existe uma equipe multidisciplinar. Repetir a história e fornecer antecedentes para cada médico pode parecer redundante, mas é essencial para obter o melhor atendimento para seu filho.

10- Acompanhamento com o seu pediatra

Após a visita ao PS, ligue para o seu pediatra e informe-o sobre o diagnóstico. Muitos PS também enviarão um relatório ao consultório do seu pediatra se você pedir. Verifique se ele recebeu o relatório ou se tem outras recomendações. Muitas vezes, seu pediatra pedirá para ver seu filho para um exame de acompanhamento.

Leia também: Quando seu filho precisa ir aos Serviços Médicos de Emergência

Fonte: Academia Americana de Pediatria (Copyright © 2016)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 9 de outubro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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