Estudantes universitários e adolescentes precisam se vacinar contra a gripe?
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Estudantes universitários e adolescentes precisam se vacinar contra a gripe?

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Agora mais uma preocupação ronda nossas vidas, além da covid-19 passamos a nos preocupar neste começo de ano com a epidemia de gripe ou influenza. No final do ano, fui muito perguntado pelos meus antigos pacientes se deveriam vacinar seus filhos adolescentes e jovens adultos. Sim. Uma vacina contra a gripe é especialmente importante este ano, e eles também devem tomar a vacina de covid-19 ou a dose de reforço se já não o fizeram. Você pode ter ouvido falar de recentes surtos de gripe em São Paulo e no Rio. Os vírus da gripe são conhecidos por se espalharem rapidamente entre estudantes universitários e adolescentes, pois eles não são o público-alvo da campanha de vacinação no Brasil, geralmente mais voltada para os idosos, crianças e pessoas com alguns tipos de patologia. Atividades sociais em grupo, salas de aula lotadas e espaços de convivência compartilhados facilitam a transmissão da gripe para outras pessoas. Se você for um estudante universitário ou pai de um estudante ou adolescente, que está perto de retornar às aulas, certifique-se de que eles tomem a vacina contra a gripe o mais rápido possível. Eles não podem esperar o fim das férias escolares? Não espere. Não é possível saber quando a temporada de gripe chegará ao final. Este ano está totalmente atípico, pois geralmente ela ocorre no outono, ou seja, em abril. Além disso, leva algumas semanas para desenvolver proteção total após a vacinação. É por isso que é melhor estar totalmente vacinado antes do início da temporada escolar. A vacinação contra a gripe é a melhor forma de prevenir a sua propagação, por isso a melhor opção é tomar a vacina contra a gripe antes de viajar. É provável que em março ou abril precise tomar a vacina deste ano já com as novas cepas de influenza. Para estudantes universitários, uma vacina contra a gripe e uma vacina para a covid-19 são recomendadas nesta temporada. Elas podem ser administradas ao mesmo tempo com segurança. A vacinação para a covid-19 não protege contra a gripe. Todos os adolescentes e estudantes universitários elegíveis são incentivados a tomar a vacina da covid-19 e a vacina contra a gripe. Ambas as vacinas são recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm). Não é cedo demais para tomar uma vacina contra a gripe? A atividade da gripe geralmente começa em março/abril, atinge o pico em maio e pode durar até agosto. Nesta temporada, não é provável que a atividade da gripe seja tão baixa quanto durante a pandemia. Os especialistas acham que o número de pessoas com gripe era muito baixo por causa das rígidas medidas de prevenção da covid-19. Este ano, o vírus da gripe deve circular entre as pessoas e causar doenças, assim como outros vírus respiratórios têm feito desde a primavera e continuam no verão. E quanto aos medicamentos antivirais? Se alguém estiver gripado, os antivirais podem ajudar a abreviar a doença. Mas os medicamentos antivirais são uma segunda linha de defesa que pode ser usada para tratar a gripe, se você ficar doente. Eles não substituem a vacinação contra a gripe. Qualquer pessoa com maior risco de contrair doenças graves devido à gripe deve tomar antivirais imediatamente se adoecer com a gripe, independentemente de seu estado de vacinação. Para serem mais eficazes, os medicamentos antivirais devem ser tomados o mais rápido possível após o início dos sintomas. A vacina contra a gripe é a melhor maneira de ajudar a prevenir a gripe sazonal e suas complicações potencialmente graves. Ao receber a vacina contra a gripe e a vacina de covid-19, os estudantes universitários podem ajudar a evitar que os vírus se espalhem para outras pessoas em sua comunidade, que correm maior risco de adoecer ou ir ao hospital. Saiba mais: Fontes: Atualizado em 11 de março de 2025
Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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