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Introvertidos versus Extrovertidos
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Introvertidos versus Extrovertidos

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30/07/2021
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Observar as características de pessoas introvertidas e extrovertidas e compará-las como se houvesse um “certo e um errado”, foi um confronto frequente dentro das famílias antes da pandemia, que foi encoberto durante a quarentena, porque ninguém podia ir a lugar nenhum. Isso ficou claro aos poucos, pois muitos de nós estávamos trabalhando no mesmo espaço limitado com nossas famílias, fazendo com que os extrovertidos muitas vezes se sentissem angustiados e os introvertidos mais bem adaptados às novas condições.

Agora que estamos reemergindo no mundo, o choque está de volta e eu percebo que ele se estende a nossos filhos e netos, também. Geralmente, os mais introvertidos têm medo de ver as pessoas, embora às vezes tenham que se socializar – e sempre precisam de um tempo de inatividade para recarregar as baterias. Já os mais expansivos podem estar em movimento indefinidamente, com menos recargas. Ninguém está no extremo da introversão ou extroversão, mas há tensão ao tentar compreender as atividades familiares.

Os especialistas nem sempre concordam com as definições de introvertido e extrovertido e pensam que definir os termos é essencial se você deseja avaliar sua própria dinâmica familiar. Muitas vezes as pessoas usam termos como ‘timidez’, ‘introversão’, ‘preferência pela solidão’ ou ‘ansiedade’ em uma grande caixa, quando na verdade são todos muito diferentes.

Timidez é relutância na sociedade. Na escola, a timidez é baseada no medo do desconhecido. Já com crianças mais velhas e adultos é baseada no medo de ser julgado. Ansiedade social é “timidez com esteróides”, como Melinda Wenner Moyer coloca em seu guia para lidar com crianças tímidas: “é um distúrbio diagnosticável caracterizado pelo medo de ser observado e julgado por outros, tão intenso e persistente que atrapalha a vida diária”.

A introversão é uma preferência pela solidão e às vezes é definida como a perda de energia em situações sociais, enquanto a extroversão é o oposto. Como extrovertido, você quer que a festa dure. Como introvertido, não importa suas habilidades sociais, você começa a sentir que sua bateria acabou e você precisa recarregá-la.

Então, como saber se os membros de sua família são tímidos ou introvertidos e como garantir que todos recebam o que precisam, socialmente falando? Aqui estão algumas dicas:

  1. Determine as preferências de cada membro da família. Para as crianças, comece observando-as enquanto interagem com outras pessoas. Se elas estão ansiosas ou desorientadas num campo de jogo – elas sempre ficam na periferia em vez de entrar no jogo – elas provavelmente são introvertida
  2. Trabalhe para entender a natureza e as preferências de cada um por meio da observação e discussão. Isso pode parecer óbvio, mas não é. A maioria das famílias tem expectativas não ditas e não realizadas sobre qual é a maneira certa de ser. Portanto, se você é um introvertido em uma família extrovertida, ou vice-versa, suas necessidades podem ser negligenciadas ou mal compreendidas.
  3. Discuta os planos com antecedência. É essencial discutir quais atividades de fim de semana você pode fazer com a família e deixar que todos expressem suas opiniões. Você pode concordar em ter dois eventos sociais em um sábado, mas permitir um tempo livre pode ser importante.

As diferenças entre introvertidos e extrovertidos são bem conhecidas. No entanto, apesar de suas diferenças, introvertidos e extrovertidos podem trabalhar juntos de forma eficaz. Mais importante, eles podem aprender novas habilidades uns com os outros. Cada tipo de personalidade traz algo diferente para a mesa.

Extrovertidos em comparação com introvertidos parecem mais atraentes porque são vistos como gregários e autoconfiantes. Introvertidos não gostam de conversa fiada. Isso os deixa desconfortáveis. As pessoas acreditam erroneamente que o introvertido é estranho ou desajeitado. Conhecer qualquer pessoa é ver algumas diferenças inerentes na maneira como cada uma delas percebe o mundo e se adapta a ele com sua personalidade. Cabe a cada um de nós respeitar e aceitar cada um como ele é. 

Saiba mais:

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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