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Mais um pouco sobre a Asma
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Mais um pouco sobre a Asma

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03/10/2016
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Um estudo do governo federal dos EUA sugere que a epidemia de asma na infância pode estar estabilizando ou mesmo diminuindo depois de anos de aumento constante, mas, infelizmente, não entre as crianças pobres americanas.

Pesquisadores do Centro Nacional para Estatísticas de Saúde analisaram as taxas de asma entre 2001 e 2013 para o estudo “Mudando Tendências em Asma Prevalente entre Crianças”, publicado em janeiro de 2016.

Foi encontrado que a taxa global de asma na infância aumentou entre 2001-2009, continuando uma tendência iniciada em 1982. A taxa atingiu o pico em 2009 com 9,7%, mas, em seguida, começou a diminuir significativamente e estabilizou em 2013 em 8,3%.

Os autores do estudo disseram que as diferenças nas taxas de asma com base na raça de uma criança surgiram em 1996, mas pararam de aumentar após 2009. Observaram também que as crianças negras e não hispânicas apresentaram os maiores aumentos ao longo da década anterior e começaram a ver um declínio nos últimos anos. Análise com base no status socioeconômico no estudo, no entanto, mostrou que a prevalência de asma entre as crianças pobres parece continuar a aumentar.

Os investigadores disseram que, embora os dados não possam identificar por que as tendências diferem entre subgrupos de crianças, eles especulam que viver na pobreza pode aumentar exposições ambientais ligadas ao desenvolvimento de asma.

No Brasil, além das crianças mais carentes viverem em ambientes degradados, elas continuam a ser muito mal acompanhadas, apesar dos esforços do “Brasil Carinhoso”, programa do governo federal que tem, na asma infantil, um de seus focos de atuação na área de saúde da criança.

Leia também: Asma: o que é e como tratá-la

Fonte: Pediatrics, January 2016 – CHANGING TRENDS IN ASTHMA PREVALENCE AMONG CHILDREN

Lara J. Akinbami, Alan E. Simon, Lauren M. Rossen

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 25 de setembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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