PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Meu filho adolescente usa drogas. E agora?
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Meu filho adolescente usa drogas. E agora?

Meu filho adolescente usa drogas. E agora?

28/05/2015
  5286   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Pais e mães têm muita preocupação de como agir quando percebem que seu filho adolescente está usando drogas. A maioria dos pais não está preparada para lidar com um adolescente nesta situação. Por isso, a recomendação é consultar um profissional de saúde mental, especializado neste tipo de intervenção.

Se você está tendo dificuldade em saber onde obter ajuda, fale com o pediatra do seu filho. Ele pode ser capaz de começar a intervenção e, em seguida, encaminhá-lo para um profissional com esta experiência.

Outra forma de apoio é buscar ajuda nos departamentos de psiquiatria / psicologia de hospitais e universidades da sua região.

O direcionamento da terapia ou aconselhamento vai ser definido de acordo com o grau de envolvimento do jovem com as drogas. Normalmente, o problema pode ser grave e vai mais longe do que os pais imaginam ou do que o próprio adolescente está disposto a admitir.

Os tipos de substâncias e apetrechos utilizados revelam muito sobre as experiências de um adolescente com as drogas, por isso é importante que os pais estejam sempre atentos.

Depois de identificado o problema, os pais devem saber que:

  1. O comportamento do seu filho e a vontade de parar de usar e envolver-se em tratamento e outros programas de saúde mental ou de comportamento ajudarão e também irão influenciar na opção de intervenção mais adequada.
  2. O tratamento varia de ambulatorial para hospitalar, com muitos níveis diferentes de intensidade entre os dois. A maioria das crianças ou jovens com problemas de drogas pode ser gerenciada em um programa de tratamento ambulatorial.
  3. Jovens que têm alteração de humor e co-ocorrência de distúrbios de ansiedade, por exemplo, podem precisar de uma internação para tratamento agudo por dias ou semanas.
  4. Alguns adolescentes podem apresentar dificuldade para permanecer sóbrios em seus ambientes e precisam de um programa de internação para ajudá-los a entrar em uma sólida recuperação.
  5. Algumas pessoas se recusam a se envolver em qualquer tipo de tratamento. Se este for o caso, agências de aplicação da lei ou serviços sociais do Estado podem ajudar e apoiar você e seu filho. Porém, este deve ser um último recurso, quando a criança ou jovem não se envolve em qualquer outro tratamento e continua a usar drogas.

Links úteis para quem vive esta situação dentro de casa:

http://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/tratamento.htm

https://www5.usp.br/tag/programa-do-grupo-interdisciplinar-de-estudos-de-alcool-e-drogas/

http://www.na.org.br/

Leia também: Prevenção do abuso de drogas começa com os pais

Fonte: Adaptado de Cuidar do seu Adolescente (Copyright © 2003 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 6 de agosto de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.