Nessa quarta-feira, 26 de maio, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, nosso presidente sancionou o projeto de lei (PL) que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho pelo Sistema Único de Saúde. Atualmente, o SUS realiza um teste que engloba seis doenças. Com a nova lei aprovada, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças, que podem identificar muito mais diagnóticos negativos.
O Instituto PENSI, em parceria com o Dr Antonio Condino Neto – Imunologista e Pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP) e assessor científico do PENSI, com o incentivo do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD), realizouo Projeto de Triagem Neonatal, pesquisa com o objetivo de detectar por meio teste do pezinho síndromes genéticas que possam estar associadas às doenças da imunidade. Este estudo teve duração de quatro anos, impactou cerca de 26 mil crianças, e as coletas foram realizadas em recém-nascidos em 9 Estados de 18 maternidades do Brasil, incluindo os centros que atuam com imunodeficiências primárias do Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (BRAGID), instituições que tiveram um papel fundamental para o sucesso do projeto.
“A triagem neonatal é extremamente importante para diagnosticar se a criança é portadora de alterações genéticas que não apresentam sintomas visíveis no nascimento, mas que manifestam sequelas gravíssimas após um período, inclusive podendo levar à morte”, explica a médica Fatima Rodrigues Fernandes, diretora-executiva do Instituto PENSI, referência na geração e na difusão de conhecimento sobre saúde infantil, e corresponsável pela pesquisa que foi realizada em 18 maternidades de 9 estados brasileiros. “O teste do pezinho ampliado conseguiria diagnosticar essa e outras deficiências imunológicas, que são graves, mas possuem tratamento e até cura”, afirma Antonio Condino Neto
Confira o vídeo do Projeto de triagem neonatal para deficiências da imunidade: