PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
A morte súbita do recém-nascido
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
A morte súbita do recém-nascido

A morte súbita do recém-nascido

07/01/2015
  3888   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

A morte súbita é um tema recorrente em nossas publicações, embora não seja tão comum no Brasil como nos países onde o inverno é mais rigoroso, vale a pena sempre orientar as famílias sobre este assunto.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que os bebês durmam em um berço sem roupa de cama solta ou objetos macios, o que pode representar um risco de asfixia. Embora os relatos de uso de cobertores e outros artigos de cama (protetores, travesseiros) para crianças continuem a diminuir, cerca de metade das crianças norte-americanas ainda são colocadas para dormir com roupa de cama potencialmente perigosa, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics de janeiro de 2015, que investigou o uso de roupas de cama entre 1993-2010.

Cobertores, colchas, protetores de berço e travesseiros podem obstruir as vias aéreas do bebê e representar um risco de asfixia. Este tipo de roupa de cama é um reconhecido fator de risco para a síndrome da morte súbita infantil (SMSI). Os pesquisadores descobriram que, de 1993 a 2010, o uso da roupa de cama perigosa diminuiu, mas manteve-se uma prática comum: era em média cerca de 86% em 1993-1995 e recuou para 55% em 2008-2010. A prevalência foi maior para os filhos de mães adolescentes (83,5%) e menor para os recém-nascidos a termo (55,6%). Os pesquisadores também descobriram que o uso de roupa de cama inadequada era maior entre as crianças que dormiam em camas de adultos, colocadas para dormir de lado ou em superfície compartilhada.

Os autores do estudo concluem que, embora os números tenham melhorado significativamente, as crianças ainda estão sendo colocadas para dormir em um ambiente inseguro. Cerca de metade ainda dorme com cobertores e colchas soltos, travesseiros e outros itens perigosos. É importante que todos os pais conheçam e compreendam os fatores de risco associados a esta prática perigosa, a fim de ajudar a reduzir o número de mortes infantis relacionadas ao sono.

Como falamos, no Brasil esta estatística parece ser menor que nos EUA, mas de qualquer maneira temos o hábito de colocar protetores de berço, usar travesseiros e encher o berço com brinquedinhos e outras coisas que podem vir a ser perigosas.

Leia também: Um guia para o sono seguro da criança

Fonte: Pediatrics jan. 2015 –Article: “Trends in Infant Bedding Use: National Infant Sleep Position Study, 1993–2010”

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 22 de julho de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.