Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

A partir de quando podemos começar a ajudar as crianças a crescerem mais felizes?

A partir de quando podemos começar a ajudar as crianças a crescerem mais felizes?

A partir de quando podemos começar a ajudar as crianças a crescerem mais felizes?

Costumamos ouvir das famílias muitas dúvidas sobre as melhores maneiras e momentos para ajudar as crianças a tornarem-se mais saudáveis e independentes. Modernamente sabemos que as experiências precoces, positivas ou negativas, definirão como o cérebro será “moldado”. Portanto, é nos primeiros anos que inicia-se um padrão de funcionamento.

Podemos dizer que os bebês são “pequenos cientistas”, desde cedo observando o ambiente e as pessoas ao seu redor. Como um bom pesquisador, analisa, levanta hipóteses e registra. Por exemplo, se conseguimos acalmar um bebê que chora por fome, antes que ele se desespere, provavelmente ele será mais tranquilo nas próximas situações. Assim por diante, indivíduos com experiências iniciais positivas, desenvolverão boas teorias sobre o mundo e os relacionamentos, serão mais otimistas, terão melhor auto-estima, enfim, estarão mais preparadas para os desafios da vida adulta.

A qualidade dos estímulos e interações será decisiva tanto para as funções cognitivas, como para as emoções. Até poucos anos atrás, desconhecíamos que as experiências de um bebê em seus primeiros dias ou meses teriam impacto na arquitetura cerebral e nas aptidões afetivas e cognitivas futuras.

As neurociências nos demonstram que as habilidades ou funções têm “janelas de oportunidade” ou “períodos críticos”. A maioria das sinapses é formada nos três primeiros anos de vida, mantendo-se estável até o fim da primeira década de vida. Essa é a razão da importância das primeiras experiências: as sinapses ativadas repetidamente pela estimulação tornam-se permanentes, e as não ativadas serão eliminadas. Nessa perspectiva, podemos dizer que as bases para a inteligência e a emoção estão em efervescência na criança pequena. Então, como ajudar as crianças?

Algumas competências consideradas importantes, podemos favorecer:

De forma geral, o ambiente seguro e acolhedor, com adultos disponíveis e afetivos são nutrientes fundamentais para o desenvolvimento saudável e relações felizes. Acreditamos que criatividade e estabilidade emocional são excelentes ferramentas para o resto da vida e começam no colo da mamãe!

Leia também: Por que brincar?

Texto elaborado por Germana Savoy, psicóloga e ludoeducadora

Atualizado em 26 de janeiro de 2024

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