Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

Adolescentes e namoros violentos

Adolescentes e namoros violentos

Adolescentes e namoros violentos

Os adolescentes de hoje estão mais propensos a terem relacionamentos mais íntimos e mais violentos. Sempre existe uma preocupação por parte dos pais em relação a este tema e, muitas vezes, os adultos são taxados de retrógrados e de antiquados por não compreenderem bem esta nova geração.

De acordo com um estudo publicado em janeiro de 2013, os adolescentes vítimas de violência no namoro são mais propensos a experimentar comportamentos de saúde com resultados adversos na idade adulta.

O estudo Longitudinal Associations Between Teen Dating Violence Victimization and Adverse Health Outcomes fez a pesquisa com 5.681 adolescentes, de 12 a 18 anos, no período de 1994-2002, como parte do Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente.

Comparados aos adolescentes que relataram que não tiveram nenhuma violência no namoro, as meninas que foram vítimas de um relacionamento com violência estavam mais propensas a se envolver com fumo e álcool em grandes quantidades, tinham sintomas de depressão e pensamentos de suicídio nos cinco anos após o namoro.

Já os meninos adolescentes vítimas de namoradas, relataram o aumento de comportamentos antissociais, pensamentos suicidas e eram mais propensos a usar maconha nos cinco anos após o relacionamento.

Os adolescentes que tiveram namoros violentos possuem duas a três vezes mais probabilidade de terem novamente um relacionamento violento na fase adulta, comparados àqueles que não experimentaram a violência no namoro durante a adolescência.

É evidente que experiências como estas, realizadas em ambientes adversos ao nosso, podem ter outros resultados. De qualquer forma, servem como apoio para conversas com nossos adolescentes.

Leia também: Violência: adolescentes adotam comportamento agressivo no namoro

Fonte: Longitudinal Associations Between Teen Dating Violence Victimization and Adverse Health Outcomes | National Longitudinal Study of Adolescent Health.

Atualizado em 22 de abril de 2024

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