Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

Alergias e Asma

Alergias

Alergias

Dia 07 de Maio: Dia Nacional de Prevenção das Doenças Alérgicas
Viver bem é mais simples do que você imagina.

Muitas pessoas perguntam o que fazer para prevenir as alergias. Para tanto, é fundamental conhecer bem as doenças alérgicas, identificar e evitar os agentes causadores das doenças. Além disso, é preciso fazer o tratamento correto para cada caso, indicado pelo especialista.

Fatores genéticos: as alergias (asma, rinite) são doenças hereditárias, ou seja, passam dos pais para os filhos. Assim, uma criança com família alérgica apresenta maior probabilidade de ser alérgica (os índices chegam a 80%).

Fatores desencadeantes das alergias:
Alérgenos inalatórios: poeira, ácaros, mofo, pólens, pelos de animais e baratas.
Contactantes: borracha, cosméticos, tintas, perfumes.
Irritantes: poluição, fumaça de cigarro, mudança de temperatura, produtos com cheiro forte (desinfetantes, perfumes).
Infecções: gripe, resfriado, sinusite e pneumonia.
Medicamentos: AAS, penicilina.

Asma: é uma doença inflamatória crônica dos pulmões, na maioria das vezes, de causa alérgica. Afeta cerca de 10% da população geral, sendo mais comum na infância. Os sintomas são tosse, falta de ar, respiração curta, chiado no peito. As pessoas com asma não controlada podem ter prejuízos físicos e psicológicos, como limitações para atividades esportivas e sociais, menor rendimento escolar e no trabalho, distúrbios do sono, insegurança e medo da próxima crise que, em casos agudos, pode levar à morte!

Leia também: Asma infantil: A importância dos medicamentos e do conhecimento!

Rinite alérgica: a rinite alérgica compromete até 30% da população. Cerca de 80% das pessoas asmáticas também sofrem de rinite que, se não for tratada adequadamente, pode agravar as crises de asma. Os sintomas da rinite são: entupimento nasal, coriza, espirros e coceira no nariz, garganta e olhos. A rinite também pode levar a complicações como otites, sinusites, roncos, respiração bucal, alterações na posição dos dentes e até deformidades faciais.

Alergias da pele:

Urticárias: aparecimento de vergões em várias partes do corpo, com coceira e vermelhidão. Pode ter várias causas, como alimentos, aditivos, medicamentos, alterações físicas (calor, frio, suor).

Dermatite atópica: é uma inflamação crônica da pele, de fundo alérgico, que aparece mais frequentemente na infância, causando coceira intensa, irritação na pele, eczemas e descamação.

Dermatite de contato: é causada pelo contato com substâncias que provocam inflamação da pele, como metais, cosméticos, esmalte, borracha etc.

Alergia a picada de insetos: surgem “caroços” vermelhos que coçam ou até inchaços em algumas partes do corpo (olhos, boca e orelhas).

Anafilaxia: é uma das doenças alérgicas mais graves. Ocorre por uma reação exagerada do organismo a algum produto que o paciente é sensível: medicamento, alimento, veneno de insetos etc. Os sintomas podem começar na pele (urticária, inchaços, vermelhidão, coceira) e evoluir para comprometimento mais generalizado, incluindo o sistema respiratório (edema de glote, dificuldade respiratória, chiado), digestório (náuseas, vômitos) e circulatório (queda da pressão, choque). É uma urgência médica e, se não tratada imediatamente, pode levar à morte.

Saiba mais sobre anafilaxia

Dicas para a casa do alérgico:

– Mantenha a casa bem ventilada e limpa, utilize pano úmido e guarde roupas e objetos dentro dos armários.

– Evite estofados, cortinas, carpetes, bichos de pelúcia e cobertores de lá. Prefira edredons.

– Não utilize produtos com cheiro forte como removedores, lustra-móvel, desinfetantes, sprays e inseticidas.

– Evite animais de pelos ou penas dentro de casa.

– Evite produtos (em especial, cosméticos) sem registro ou sem definição de composição.

– Não fume e não permita que fumem dentro de casa.

– Combata a umidade excessiva e focos de mofo.

Dica importante: pratique esportes e atividades físicas. Procure ter uma vida saudável!

 

Fonte: Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (www.sbai.org.br)

 

Atualizado em 17 de janeiro de 2024

Sair da versão mobile