Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

Automedicação: os riscos dessa prática

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Ir à farmácia comprar um medicamento para curar uma dor de cabeça indesejada ou consultar-se com um parente para ficar livre de um resfriado são práticas muito comuns de automedicação. O que muitos não sabem é que a automedicação pode ser uma conduta grave e pode levar à morte em certos casos. Analgésicos e antiinflamatórios lideram os casos de reações alérgicas, com 44%, em seguida estão os antibióticos com 23%, segundo estatísticas.

Usar um medicamento de forma inadequada não só pode causar uma reação alérgica, como também pode interagir com outro e gerar diversos efeitos. “Uma droga potencializa, anula ou altera a absorção de um segundo medicamento”, explica a alergista Fátima Rodrigues Fernandes, gerente médica do Hospital Infantil Sabará.

As reações alérgicas são imprevisíveis e podem manifestar-se através de urticária, inchaços e coceira, que podem evoluir com repercussões sistêmicas como queda da pressão arterial, o que caracteriza o choque anafilático.

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A automedicação também pode gerar resistência aos medicamentos. E quando for necessário administrá-los, não surtirão o efeito desejado. “Um exemplo ocorreu com a gripe tipo A. Diversas pessoas tomaram antibióticos indicados para a infecção, não sabendo que se tratava de um caso de gripe de causa viral”, lembra a especialista.

Por esses motivos, a forma correta de se tratar qualquer sintoma de dor ou mal-estar é procurar um especialista, seguir suas recomendações e evitar a automedicação, mesmo que os medicamentos já tenham sido indicados por um médico anteriormente, uma vez que as causas podem ser outras.

Atualizado em 16 de janeiro de 2024

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