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Automedicação: os riscos dessa prática
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Automedicação: os riscos dessa prática

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04/04/2011
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Ir à farmácia comprar um medicamento para curar uma dor de cabeça indesejada ou consultar-se com um parente para ficar livre de um resfriado são práticas muito comuns de automedicação. O que muitos não sabem é que a automedicação pode ser uma conduta grave e pode levar à morte em certos casos. Analgésicos e antiinflamatórios lideram os casos de reações alérgicas, com 44%, em seguida estão os antibióticos com 23%, segundo estatísticas.

Usar um medicamento de forma inadequada não só pode causar uma reação alérgica, como também pode interagir com outro e gerar diversos efeitos. “Uma droga potencializa, anula ou altera a absorção de um segundo medicamento”, explica a alergista Fátima Rodrigues Fernandes, gerente médica do Hospital Infantil Sabará.

As reações alérgicas são imprevisíveis e podem manifestar-se através de urticária, inchaços e coceira, que podem evoluir com repercussões sistêmicas como queda da pressão arterial, o que caracteriza o choque anafilático.

Leia também: Efeitos colaterais e reações medicamentosas

A automedicação também pode gerar resistência aos medicamentos. E quando for necessário administrá-los, não surtirão o efeito desejado. “Um exemplo ocorreu com a gripe tipo A. Diversas pessoas tomaram antibióticos indicados para a infecção, não sabendo que se tratava de um caso de gripe de causa viral”, lembra a especialista.

Por esses motivos, a forma correta de se tratar qualquer sintoma de dor ou mal-estar é procurar um especialista, seguir suas recomendações e evitar a automedicação, mesmo que os medicamentos já tenham sido indicados por um médico anteriormente, uma vez que as causas podem ser outras.

Atualizado em 16 de janeiro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • mamãe : Nágila disse:

    grace, minha filha tem sinusite, e refluxo no momento.
    gostaria de dicas para trata- la para não estar voltando estas enfermidades tão rapidas

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Nágila,
      Precisáríamos de mais detalhes para poder orientar você melhor. Mas geralmente refluxo gastro esofágico acontece em crianças pequenas e sinusites só após os 2 anos. Portanto parece haver algo errado com estes diagnósticos. Para prevenção de refluxo, você poderia deixar a Grace mais elevada após as mamadas e dar uma dieta com leite anti refluxo (se ela não mamar no peito) e com volumes menores e mais vezes. Já para a sinusite, seria bom ensiná-la a assoar o nariz e estar sempre aspirando as secreções ou lavando as narinas com solução fisiológica a 0,9%.
      Esperamos que estas dicas possam ser úteis.
      Obrigado.
      Equipe Hospital Infantil Sabará

  • maria de jesus disse:

    ola tenho dois filhos o pai deles tem problema cárdico os filhos tem chance ter o mesmo problema do pai ?

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Maria!
      Este tipo de pergunta só pode ser respondido após a criança ser avaliada por um médico. Recomendamos que procure o pediatra que acompanha seus filhos e que relate a sua dúvida a ele. Com o histórico médico em mãos, ele poderá te ajudar.
      Um grande abraço!

  • Deises murbach disse:

    Olá, meu filho tem 07 anos e começou a se queixar de dores na virilha ate o joelho e esta mancando oque pode ser .

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